PUBLICIDADE

O Carnaval passa, a sua imagem fica

Marc Tawil* em 28 de Fevereiro de 2017

Na era da conectividade total, se preocupar com a imagem que você irá passar nas redes sociais durante o Carnaval é tão importante quanto beber água, passar protetor solar e não dirigir alcoolizado na volta do bloquinho.

Uma foto mal tirada, um comentário impulsivo ou até uma brincadeira de mau gosto na rede podem arranhar – e bastante – uma carreira.

Para não estender a sua próxima Quarta de Cinzas pelo ano todo, a regra de ouro é festejar com um mantra na cabeça: “O Carnaval passa, a sua imagem fica”.

É inocente imaginar que em ambientes festivos e liberados do século 21 não sobrarão flashes desgovernados, tweets direcionados ou até cliques propositais que alcançarão, antes do fim da folia, o WhatsApp e a caixa postal de dezenas de colegas, não colegas, chefes e, prato cheio: desafetos.

Dá tempo

Ainda é possível manter-se longe dos riscos desnecessários à imagem durante o Carnaval 2017. E, para isso, valem as mesmas regras aplicadas para redes sociais nos demais 360 dias do ano:

- Não festeje a pausa no trabalho tratando-o como “forca”, “inferno”, “purgatório”

- Não use a libertação da Festa de Momo para reclamar em público do salário, da chefia, dos colegas

- Não publique fotos onde apareça embriagado ou praticando qualquer ilícito

- Não apareça nu, quase nu ou exibindo partes íntimas (nem fazendo menção a)

- Não marque nem cite ninguém do escritório que não esteja com você – especialmente pessoas com quem você não se relaciona

- Não humilhe, não ofenda, não exponha. Não deturpe seus valores nem princípios

- Fuja de temas polêmicos ou que resvalem em preconceitos de toda sorte na hora de vestir uma fantasia ou carregar um cartaz

- Lembre-se que toda zoeira tem limites – inclusive durante o Carnaval 

- Se beber, não poste

- Se postar, não assassine a língua portuguesa

Caso uma postagem sua tenha repercutido mal, assuma o erro e prepare rapidamente uma resposta curta e honesta. Explique a situação e acalme os ânimos. Quando, e se for possível, peça desculpas pessoalmente ao(s) envolvido(s).

Lembre-se que rede social é vida pública, e não privada.

E se nem isso convencer você, fixe duas palavrinhas que, assim como a fé, não costumam falhar: “bom senso”.

No mais, é isso. Divirta-se!

*Jornalista, radialista, escritor; sócio-diretor na Tawil Comunicação