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Brasil vence a Turquia e leva o bronze nas Olimpíadas

Globo Esporte em 10 de Agosto de 2024

Mehmet Murat Onel/Anadolu via Getty Images

Gabi e Thaisa comemoram ponto do Brasil contra a Turquia na disputa do bronze

Era preciso superar a derrota para os Estados Unidos na semifinal, recuperar a energia e batalhar pelo bronze. Foi exatamente isso que a seleção brasileira feminina de vôlei fez nas Olimpíadas de Paris.

Neste sábado (10), o Brasil venceu a Turquia por 3 sets a 1, com parciais de 25/21, 27/25, 22/25 e 25/15. O resultado garantiu medalha e coroou uma campanha positiva na capital francesa. Foram cinco triunfos e um único revés, que tirou o ouro, mas não acabou com o brilho da equipe comandada por Zé Roberto Guimarães. 

O bronze da seleção feminina mantém uma longa sequência do vôlei de quadra brasileiro em Olimpíadas. A última edição em que o Brasil ficou fora do pódio foi a de Seul, em 1988. Desde então, conquistamos 11 medalhas (cinco ouros, três pratas e três bronzes). Antes, a equipe masculina tinha terminado em segundo lugar nos Jogos de Los Angeles, em 1984.

Referências olímpicas

Reuters

Zé Roberto comemora o bronze em Paris

José Roberto Guimarães conduziu uma seleção brasileira ao pódio pela quinta vez em Olimpíadas. Com a equipe masculina, conquistou o ouro em Barcelona 1992. À frente do time feminino, foi bicampeão (2008 e 2012) e ainda faturou uma prata (2021) e um bronze (2024). Como técnico, ele não ganha medalhas, mas isso não apaga a importância que tem para o vôlei do Brasil.

Bicampeã, Thaisa chegou à terceira medalha olímpica da carreira. Ela foi só a quinta mulher brasileira e a sétima jogadora de vôlei do país a alcançar o feito. Aos 37 anos, já anunciou que não disputará mais edições dos Jogos. Ganhou uma despedida à altura e está com o nome eternamente gravado na história do esporte nacional.

Como foi a disputa pelo bronze

A Turquia marcou os três primeiros pontos da partida e assustou. Mas o Brasil logo se recuperou e virou para 8 a 4. A vantagem verde e amarela também não se consolidou, e o jogo ficou equilibrado até a reta final, com trocas na liderança do marcador. O volume de jogo brasileiro prevaleceu nos últimos pontos, e Thaisa foi a responsável por fechar em 25 a 21. Tocaço para cima de Vargas.

Essa parcial foi uma daquelas que tiram o fôlego do torcedor. O Brasil abriu 4 a 0, mas viu a Turquia virar e comandar o placar durante a maior parte do tempo. As turcas chegaram a abrir 19 a 15. As brasileiras, no entanto, buscaram a reação. Chegaram a salvar um set point adversário e fecharam em 27 a 25. Gabi assumiu a responsabilidade de derrubar a última bola do set.

O Brasil não aproveitou o embalo da vitória no segundo set e permitiu que a Turquia, ao longo da terceira parcial, recuperasse a confiança. Vargas e Cebecioglu foram os principais nomes do ataque turco. A camisa 11, inclusive, derrubou a bola que deu números finais: 25 a 22.

A Turquia saiu na frente, mas uma parcial de 10 a 1 a favor do Brasil colocou nossa seleção com ampla vantagem no quarto set. E aí foi só administrar o placar e esperar o bronze chegar! Não faltou seriedade em um lance sequer, tanto que o jogo terminou com seis pontos seguidos das brasileiras (e placar de 25 a 15). A medalha coroa o trabalho que foi feito no ciclo e faz jus à campanha da equipe nas Olimpíadas.

Annegret Hilse/Reuters

Jogadoras e comissão técnica celebram o bronze nas Olimpíadas de Paris

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