PUBLICIDADE

Rio: Rogério 157 foi para comunidade do Arará porque achava que não seria encontrado

Agência Brasil em 06 de Dezembro de 2017

O traficante Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, foi preso na Favela do Arará, praticamente nos fundos da cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, onde estão presos o ex-governador Sérgio Cabral e outros envolvidos na Operação Calicute.

Tânia Rego/Agencia Brasil

Rogério 157 é escoltado por policiais

A delegada Cristiana Bento, titular da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima, que participou da força-tarefa para a prisão de Rogério 157, disse que ele contou à polícia que estava escondido no Morro da Mangueira, em São Cristóvão, e na madrugada de hoje (06) foi para a comunidade do Arará, porque “ele achava que indo para lá não seria encontrado, porque o aparato policial não seria deslocado para uma comunidade pequena”. As duas comunidades ficam próximas e o deslocamento de carro com as ruas vazias leva menos de 20 minutos.

A delegada informou ainda que Rogério 157 vinha circulando por várias comunidades e que a prisão do traficante foi possível devido a um compartilhamento de informações entre várias delegacias.

O traficante estava escondido numa casa no Arará, na hora da prisão. Quando notou o cerco policial, pulou o muro e se escondeu em outra casa ao lado, onde foi encontrado embaixo de uma cama. Ele disse que era primo da dona da casa, que morava sozinha. Ele deu o nome de Marcelo de Souza Silva, mas como não tinha documentos, os policiais perguntaram sobre o nome do pai da moradora, que ele não soube dizer.

A partir daí, como caiu em contradição e vendo que estava perdido chegou a falar que tudo poderia ser resolvido em 20 minutos, ou seja, que ofereceria propina para que fosse solto.

Participaram da prisão de Rogério 157, agentes da 12ª  e da 13ª delegacias policiais, localizadas em Copacabana, na zona sul da cidade. Os policiais disseram que não dispararam um único tiro na hora da prisão. Vaidoso, o traficante usava um relógio Rolex no pulso, estava com as unhas pintadas e cabelo e barba cortados e aparados.

Ele foi levado da Cidade da Polícia para o Complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio, onde ficará à disposição da Justiça.