Da Redação em 16 de Outubro de 2017
"Estamos discutindo a questão da alíquota e antes de enviar o projeto nós vamos conversar com todos, seja com os poderes e também com os servidores, por meio do Fórum Dialoga, assim podemos explicar a nossa ideia sobre a previdência", disse Azambuja, durante encontro para discutir a igualdade racial, na Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul).
Reinaldo comentou que o projeto é "complexo" já que vai ser criada uma nova estrutura, que segundo o tucano, vislumbra dar mais equilíbrio nos gastos com a previdência, que são custeados com recursos do tesouro estadual. "Entregamos a proposta até o final de outubro, estamos nos aprofundando no estudo, que vai pensar este modelo para 25 a 30 anos".
Ele já adiantou que pretende aumentar o valor da alíquota, que hoje cobra 11% dos servidores e 22% do patronal. Também quer um fundo único da previdência estadual. No entanto explicou que temas como tempo de contribuição e idade mínima, serão legislados pelo governo federal.
A principal preocupação é porque este ano vai fechar com um déficit de R$ 1,2 bilhão na previdência, que é custeado com recursos do tesouro, para 23 mil aposentados e pensionistas. "Não vamos retirar direitos e sim cortar privilégios, em busca de um equilíbrio, do jeito que está fica inviável para o futuro".
Criado em 1977, fruto da divisão do território de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul nasceu com plano de ser um Estado modelo, mas faltou reservar dinheiro para bancar as futuras aposentadorias e pensões.
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