Campo Grande News em 10 de Julho de 2017
Leonardo Rocha/CG News
Reajuste foi rejeitado por representantes dos servidores nesta segunda-feira
De acordo com o coordenador geral do grupo, Fabiano Reis, os próximos passos serão manifestações em locais públicos. O fórum também cobra que a administração estadual detalhe o destino de R$ 2,7 bilhões, sendo 1,4 bilhão de depósitos judiciais, R$ 81 milhões da repatriação, R$ 52 milhões das multas decorrentes da repatriação, R$ 1 milhão da moratória da renegociação da dívida com o governo federal, R$ 100 milhões de recursos aplicados no Banco Rural e R$ 60 milhões referentes às compensações de exportações.
Os sindicalistas fizeram reunião na manhã desta segunda-feira (10) em frente à Governadoria, no Parque dos Poderes, em Campo Grande.
O secretário especial da Segov (Secretaria de Governo), Jader Julianelli, afirma que a pasta fez a proposta, mas quem se pronuncia sobre a decisão é a SAD (Secretaria Estadual de Administração e Desburocratização). A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do governo e aguarda retorno.
Parcelamento
A possibilidade de parcelar salários, aventada pelo governo do Estado no último sábado (08), é avaliada como manobra pelos servidores. “O governo tem que se decidir se está bem ou mal das finanças, já que passa para a população que é um Estado de gestão, com as contas em dia, enquanto passa para os servidores que a situação financeira é difícil. É estratégia de negociação, justamente no momento em que se negocia o reajuste salarial”, afirma Fabiano Reis.
Para André Santiago, um dos coordenadores do grupo de servidores, a possibilidade de escalonar os salários pode desmobilizar as categorias. “Quer amedrontar o servidor para que aceite o reajuste proposto”, diz.
Com o sinal amarelo aceso, o governo do Estado garante manter o índice de aumento de 2,94% para o funcionalismo público, mas, apesar do aparente contrassenso, já admite a possibilidade de parcelar os salários dos 73 mil servidores ativos e inativos.
A folha do próximo mês será fechada entre 18 e 20 de julho e, a partir do dinheiro disponível em caixa, a administração vai decidir se o pagamento será escalonado e o modelo. O custo da folha bruta é de R$ 480 milhões.
12/07/2017 Governo diz que fez sacrifício por 2,94% e é o reajuste que cabe no bolso
No Diário Corumbaense, os comentários feitos são moderados. Observe as seguintes regras antes de expressar sua opinião:
Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião deste site. O Diário Corumbaense se reserva o direito de, a qualquer tempo, e a seu exclusivo critério, retirar qualquer comentário que possa ser considerado contrário às regras definidas acima.