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Programa Criança Feliz vai dar atendimento integrado a famílias beneficiadas em MS

Portal de Notícias do Governo de MS em 08 de Maio de 2017

O Programa Criança Feliz, lançado na manhã desta segunda-feira (08) pelo governador Reinaldo Azambuja com a presença do ministro de Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, e conta com a adesão de 27 municípios de Mato Grosso do Sul – irá oferecer atendimento integrado às famílias beneficiadas. Na prática, crianças nos primeiros mil dias de vida receberão visita prioritária de equipes especializadas, e estas farão os encaminhamentos necessários em todas as áreas da administração.

“Ele é um programa intersetorial em que nós temos a Educação, Saúde, Segurança, todas as pastas envolvidas para que a gente possa prestar esse atendimento para a criança e a sua família”, explica a titular da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), Elisa Nobre.

Segundo ela, visitadores especificamente contratados para esse fim irão localizar o público-alvo do programa, repassar a informação ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e, a partir disso, serão feitos os encaminhamentos necessários para que elas sejam atendidas seja em qual área precisarem.

“Às vezes a criança precisa de um acompanhamento na saúde e vai fazer essa interface com a Saúde; precisa de um acompanhamento com um Ceinf , vai fazer interface com a Educação. O programa não funcionará sozinho”, adiantou.

Parceria

A adesão de 27 municípios sul-mato-grossenses ao programa federal garantiu a captação de novos recursos para a área de Assistência Social. Parceiro das administrações municipais, o Governo do Estado já iniciou o preparo para sua implantação, com enfoque nos primeiros mil dias de vida da criança e atendimento estendido até os seis anos de idade. A proposta é facilitar o acesso das famílias dessas crianças aos atendimentos já disponíveis nos municípios. Elas serão acompanhadas por equipes específicas formadas nos Cras.

Ao governo estadual foram repassados R$ 568 mil, valor que será usado na implantação e manutenção dos trabalhos durante o ano de 2017. A participação do Governo do Estado é decisiva, pois ele é o responsável por formar, capacitar e acompanhar a execução do programa. “Esse dinheiro é para fortalecer e para dar possibilidade de o programa ser desenvolvido nos municípios”, explicou Elisa. Os municípios, por sua vez, terão autonomia para contratação dos visitadores e do coordenador e farão a execução direta dos trabalhos.

A partir dos dados disponíveis nos Cras será possível mensurar a abrangência dos atendimentos. Por se tratar de um projeto novo, informações sobre quantas crianças efetivamente serão atendidas estarão disponíveis efetivamente a partir da presença das equipes que serão formadas nos municípios.

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