Da Redação em 27 de Fevereiro de 2017
Alejandro Brown/Diário Corumbaense
Bateria Pulso Forte e rainha Sâmia Cristine embalaram o grande público
Logo no começo do desfile, A Pesada mostrou que veio para brigar pelo título deste ano. A força da bateria embalou a escola. Seus componentes cantaram o samba-enredo ao longo de todo o desfile, agitando o público que lotou a rua Frei Mariano e Avenida General Rondon, a passarela do samba.
Comissão de Frente representou Índios Tupi-Guarani, os donos da terra. Com a chegada dos portugueses ao Brasil, já havia habitantes nesta terra, os índios, com suas danças, dialetos e modo de viver na agricultura e caça. Principal característica foi de fantasias rústicas nas cores marrom, azul, amarelo e vermelho, representando as cores das plumagens das aves, e pinturas corporais que usavam para se enfeitarem tanto para rituais ou a hierarquia da tribo. Foi coreografada com simbologias típicas das tribos indígenas. Contou que um marco para o início da história, foi Frei Henrique de Soares Coimbra, celebrar a primeira missa da Ilha de Vera cruz (Verdadeira Cruz) a cruz símbolo Católico que fez parte da comissão de frente. Uma forma de socialização era os presentes oferecidos aos índios, desta forma obteve-se a troca de favores, exploração do pau-Brasil é um exemplo representado.
Anderson Gallo/Diário Corumbaense
Casal de mestre-sala e porta-bandeira, os irmãos Kássia e Kleber Costa
Primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Kleber Costa e Kássia Costa, exibiu fantasia Tudo que reluz é ouro, que foi outra riqueza que os portugueses extraíram de nossas terras, riquezas sem fim, assim se traduziu o casal, que usou fantasia toda em dourado, reluzindo o brilho do ouro. Metal usado para pagar impostos da colônia à coroa portuguesa.
Uma Caravela foi o carro abre-alas. Alegoria representou uma das caravelas a chegar ao Brasil. Inicialmente, sem saber, Cabral achou que estava desembarcando em uma ilha e logo deu o nome de Ilha de Vera Cruz. Este carro trouxe como destaque A Pesada. Seus componentes foram Pedro Álvares Cabral, Pero Vaz de Caminha e seus tripulantes que trabalhavam na condução da embarcação. Todos com roupas da época. A caravela era símbolo de conquistas portuguesas por suas histórias marítimas. Seguida pela ala das baianas "Portuguesas com certeza”, que representaram a vitória na batalha sobre os cinco reis mouros, criando assim a simbologia das cores da bandeira de Portugal e a separação com a revolução republicana.
Rainha da bateria, Sâmya Cristine, simbolizou Dona Maria I, a Louca. Bateria, com 100 ritmistas, foi a própria Corte Portuguesa e fez recuo na rua 15 de Novembro. Burguesia, nobreza com a chegada dos nobres portugueses vieram os estilos da moda com toda pompa e elegância da época, célebres portugueses. Os bailes, as notícias do império, tudo circulava entre os nobres que ditavam o modo de pensar e de alguma forma influenciavam a coroa.
Segundo setor do desfile teve o carro alegórico Liberdade libertas quae será, que apresentou o tema os povos africanos, sua cultura e religiosidade, trouxe escultura de um africano guerreiro armado com lança e destaques masculino e feminino representando o povo escravo. Também compôs, um destaque representando a religiosidade na forma de oxalá (orixá associado à criação do mundo e da espécie humana).
Destaque para o carro Tradição Espanhola que tratou da influência da cultura espanhola. O touro representou a tourada e destaques femininos e masculinos a dança cigana espanhola. Desfile seguiu viagem por oriente médio, índia, China e Itália e apresentou carro das culturas orientais, cheias de rituais, regras e lendas. O Brasil sofreu grande influência oriental.
Carro final trouxe a criação do pavilhão da República Federativa do Brasil como destaque e seus 26 estados e 1 distrito federal, nas cores da bandeira do Brasil e componentes representando a diversidade e mistura de raças. Destaque principa, o presidente da escola, Ney Colombo, representou a brasilidade.
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