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Unidos da Major Gama exaltou centenário do samba na avenida

Da Redação em 26 de Fevereiro de 2017

Festejando o centenário do ritmo genuinamente brasileiro com o enredo “O samba comemora 100 anos de emoção, minha raiz, minha paixão, no rufar do tamborim e no batuque do meu coração”, a Unidos da Major Gama abriu a noite de desfiles das escolas de samba do grupo de Acesso na noite deste domingo, 26 de fevereiro.  A agremiação desfilou com 800 componentes divididos em 10 alas. A escola trouxe ainda três carros alegóricos, incluindo o abre-alas e um tripé.

A Comissão de Frente representou os “Dançarinos de Gafieira”. Os bailarinos usavam fantasias típicas desse tipo de dança de salão. Os homens de terno e calça branca com camisa azul turquesa e chapéu de malandro. As mulheres com vestido curto e arranjo lateral da cabeça. Um dos bailarinos representava o policial, num simbolismo que significou a tentativa de impedir o primeiro samba lançado no Brasil, que foi a música “Pelo Telefone”. O Tripé usado pela Comissão de Frente era o palco de gafieira.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Comissão de Frente representou os “Dançarinos de Gafieira e Abre-alas os negros africanos

O carro abre-alas representava os negros africanos trazidos para o Brasil que introduziram as primeiras batucadas. Com destaques representando os negros africanos os capoeiristas. A fantasia principal foi Liberdade, asas da paz desfilam-te. A pomba branca, símbolo da agremiação, veio numa escultura com arco de estrelas e dois jarros de palha.

Primeira ala do desfile foi a Negritude do Samba. Numa homenagem aos negros sambistas e aos escravos africanos. As fantasias em tecido onçado, com arranjo de cabeça representando um dente de elefante e acabamento em dourado com plumas preta.

As baianas surgiram logo no começo da passagem da escola. Traziam a fantasia “Tia Ciata uma quituteira de mão cheia”, que era uma amante do samba. Na época da introdução do samba no Brasil as batucadas aconteciam no fundo de quintal de sua humilde casa e eram regadas pelos seus quitutes. Cores preto e branco com babado da saia em renda branca e avental na cor vermelho.

Segunda ala foi Cartola. Sambista e compositor que marcou sua trajetória no Brasil com grandes composições de samba. Fantasias nas cores preta, branco e arranjo de cabeça representando uma cartola. Uma flor representou, nas fantasias, a harmonia em suas composições.

Ala Aquarela do Brasil fez referência a uma música nacional conhecida mundialmente e retrata a trajetória que os grandes compositores fizeram e fazem com grandes canções. Fantasias nas cores da bandeira do Brasil verde, amarelo, azul e branco representaram a liberdade de expressão dos compositores como um grande pássaro que voa longe levando a brasilidade.

Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira, Leonardo Aguilar e Tatiane Brazil, representaram a Brasilidade, berço e expressão de um povo que sonha e luta pela sua expressão e liberdade de ser feliz. Fantasias nas cores branco, verde, amarelo e azul.

Alejandro Brown/Diário Corumbaense

Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira, Leonardo Aguilar e Tatiane Brazil, representaram a Brasilidade

Segundo carro foi o Noites de Samba no Bar, que introduziu o famoso bloco Cacique de Ramos. Os 80 ritmistas da bateria representaram a Corte. Fez referência às festas que o samba proporciona, como o carnaval e seus símbolos como a Corte de Momo. Rainha de bateria Ariane Urquiza veio com a fantasia Dama da Corte.

Ala Conto de Areia, foi homenagem a Iemanjá. Ala seguinte, Carmen Miranda, exaltou a pequena notável que encantou o mundo com seu rebolado e com canções que falavam do Brasil.

Alas Malandro Sambista e Nota Musical precederam terceira alegoria. Carro do Samba trouxe sambistas e passistas numa verdadeira festa do samba. O carnavalesco João Braga, o “Joãozinho da Major Gama” representou o passista “nota dez e sambista de raiz”. Pandeiro ao fundo simbolizou os instrumentos usados nas rodas de samba.

 

Galeria: Major Gama 2017

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