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Yussef Salla diz que esclarecimentos ao Gaeco foram sobre atuação profissional

Da Redação em 23 de Janeiro de 2017

O vereador Yussef Salla disse ao Diário Corumbaense que os esclarecimentos prestados por ele ao Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) nesta segunda-feira, 23 de janeiro, dizem respeito exclusivamente à sua atuação como fisioterapeuta e em nada está relacionado ao seu mandato parlamentar. O Gaeco, com apoio de forças policiais, comanda a Operação Xadrez, que tem ligação com o sistema prisional de Corumbá.

“Fui como fisioterapeuta, o vereador não tem nada com a história. Quero deixar claro e pedir que as pessoas façam esse discernimento entre o vereador e político, o profissional e o pai e família que sou. É muito chato ouvir o que as pessoas estão falando para os meus filhos. Quero deixar claro à população de Corumbá que eu fui apenas colaborar com a investigação que está acontecendo. Estou sempre à disposição e tenho certeza que contribuí”, informou.

Ricardo Albertoni/ Diário Corumbaense

Yussef Salla disse que esclarecimentos ao Gaeco em nada estão relacionados ao seu mandato parlamentar.

O fisioterapeuta explicou também que as informações prestadas estavam relacionadas a pacientes que realizaram sessões de fisioterapia em sua clínica. Ele estaria sendo acusado de fornecer declarações médicas falsas. “O que acontece, é que atendo muitas pessoas na minha clínica e não tem como saber qual vai ser a finalidade daquela declaração. É uma declaração e não um atestado médico. Essa declaração diz que o paciente está em tratamento fisioterápico e deve permanecer por dez dias em repouso. Isso não quer dizer que tenha de ficar em casa, ir para um hotel ou se internar. Ele pode muito bem estar lá. A interpretação dessa declaração, pelas pessoas, é que ficou vaga e isso que eu esclareci”, disse. O Gaeco recolheu guias de tratamento da clínica.

“Parte da mídia divulgou alguns fatos inverídicos. Eu quero falar à população que eu fui conduzido coercitivamente até o Ministério Público para prestar esclarecimentos acerca de documentos que foram levados para análise de dentro da minha clínica. Disseram que minha casa foi invadida pelo Gaeco, quando na realidade não foi. Eu fui conduzido e bem tratado pelos agentes do Gaeco e promotores. Em momento algum fui preso. Eu prestei esclarecimentos necessários para a investigação da Operação Xadrez e fui liberado assim que terminei de prestar esses esclarecimentos. Sigo atendendo no mesmo endereço na rua Cabral”, finalizou Yussef.

 

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