Município tem recursos para andamento de obras na próxima gestão

A falta de recursos do Governo Federal, que estariam destinados à Prefeitura de Corumbá, comprometeu a conclusão de algumas obras no município durante os quatro anos de gestão, avaliou o prefeito Paulo Duarte durante entrevista coletiva em que fez um balanço do mandato, nesta terça-feira, 27 de dezembro.

“Não vieram recursos comprometidos com o Governo Federal. Temos o Laboratório na rua Porto Carrero, do Centro de Saúde da Mulher, do Centro de Saúde da Ladeira. O Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) está pronto, é só questão de mobília. O Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) no Guanã, aportamos recursos próprios e com o Governo Federal, a obra ali está em torno de 80% concluída; a Unidade Básica de Saúde no Guató está 95% concluída”, elencou o chefe do Executivo destacando que não deixará obras inacabadas para seu sucessor.

“Não tem obra inacabada, que é aquela que está lá paralisada, sem ter dinheiro. As que estão paralisadas são por falta de recursos do Governo Federal. Não há situações como aconteceu com a gente, a UPA estava abandonada e sem dinheiro. Tivemos que colocar quase 1,5 milhão de reais para concluir a obra e ficamos seis meses bancando a manutenção em torno de R$ 450 mil por mês, só a Prefeitura”, disse.

Fotos: Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Paulo Duarte esclareceu que sua administração deixa dinheiro em contas para execução de obras

Duarte destacou que deixa dinheiro para a execução de obras pela próxima administração. “Tem a recuperação da praça Generoso Ponce, já licitada, é só executar. Também a recuperação do Porto Geral. A escola no Taquari, começou e o dinheiro está na conta, e também compramos tratores. Outra obra com dinheiro na conta, é a rua Senador José Paulino Lopes, começamos a obra de drenagem e vai faltar a pavimentação, são 300 metros para pavimentar. Fizemos a primeira parte, vamos deixar mais de 1 milhão de reais em conta para concluir essa obra”, afirmou o chefe do Executivo corumbaense.

De acordo com o prefeito, o PAC Cidades Históricas – que contemplou Corumbá com R$ 19,6 milhões do Governo Federal para aplicar em restauração e requalificação do patrimônio público em 10 obras – sofreu contingenciamento da União. “Vieram recursos para as praças da Independência e da República, mesmo assim o Governo Federal ainda deve 200 mil reais para a Prefeitura. Veio também parte do recurso para o Funicular, o bondinho, no fim da rua Frei Mariano. Para as outras obras, os projetos estão aprovados, mas em razão da crise política e econômica os recursos foram contingenciados”, esclareceu

Com relação às 1.040 unidades habitacionais, Paulo Duarte ressaltou que o que cabia à prefeitura “foi feito, está pronto”, faltando agora as redes de água e energia elétrica para a entrega dos imóveis. Ele destacou que as mais de 200 casas do Corumbella 2 tiveram as obras retomadas em sua administração. “Estava abandonada, com mato, a empresa que fazia a obra faliu e abandonou. Conseguimos recuperar e aportamos 900 mil reais em recursos próprios e a previsão de conclusão é em meados do ano que vem”, completou.

No que tange a asfalto, ele destacou que o Município aplicou quase 20 milhões de reais em recapeamento, sendo R$ 5 milhões do Governo do Estado. Sem contar as obras da rua Pedro de Medeiros e da Sete de Setembro.