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Atraso no repasse para Santa Casa de Corumbá prejudica serviços

Falta materiais para atendimento médico

Caline Galvão em 07 de Dezembro de 2016

Atraso no repasse por parte da Secretaria de Estado de Saúde tem prejudicado o funcionamento da Santa Casa de Corumbá, segundo Desiane Pires, secretária municipal de Saúde. De acordo com ela, por causa disso, problemas têm ocorrido na instituição, como falta de materiais para atendimento médico. A secretária lembrou que este é o único hospital da região que, além de atender corumbaenses e ladarenses, recebe cotidianamente demanda da fronteira, oferecendo serviços médicos também a bolivianos. A Santa Casa é administrada por uma Junta Interventora e sustentada por repasses municipais, estaduais e federais.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Atualmente, a Santa Casa é gerida por Junta Interventora e recebe repasses da União, Estado e Município

Desiane destacou que na semana passada encaminhou ofício ao secretário estadual de Saúde, Nelson Tavares, informando sobre o atraso no repasse referente ao mês de outubro. “Além disso, temos conversado com as pessoas da área responsável e nos informaram que o repasse referente a outubro seria feito esta semana. Estamos aguardando, mesmo porque já estamos com novembro vencido”, disse a secretária.

O médico Cristiano Xavier, diretor-presidente da Junta Interventora da Santa Casa, disse que a verba repassada pela União, Estado e Município é utilizada no pagamento da folha dos funcionários, aquisição de equipamentos, medicamentos, materiais de higiene, e supre as demais necessidades da instituição.

Hoje, o Governo do Estado, por parte da Secretaria de Estado de Saúde, repassa mensalmente a importância de R$ 353.882,00 (de outubro, faltam R$ 303.882,00 referente ao Bloco da Média e Alta Complexidade/HFSUS – Ambulti). A União repassa mensalmente R$ 1.083.944,91, e o Município R$ 400.582,00, segundo informou a assessoria de imprensa da Prefeitura de Corumbá.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Saúde, mas até a publicação desta matéria não recebeu resposta.

 

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