Caline Galvão em 10 de Novembro de 2016
A 13ª edição do Festival América do Sul (FASP) começa amanhã (11) em Corumbá. O evento, que acontece até dia 14, vai envolver cerca de 500 pessoas entre artistas, artesãos, produtores, agentes e técnicos culturais de diversos estados do Brasil e de mais seis países: Paraguai, Bolívia, Uruguai, Chile, Peru e Argentina. O festival terá mais de 60 atrações entre shows musicais, espetáculos de dança, teatro, circo, mostras de artesanato, audiovisual, saberes indígenas, palestras, mesas-redondas, artes visuais, lançamento de livros, formação e capacitação cultural, gastronomia e outras atividades.
Arquivo/DC
Público poderá conferir artesanatos de povos indígenas, produção fonográfica regional, exposição de artistas plásticos, literatura regional e muito mais
As atrações do primeiro dia, sexta-feira (11), começam com apresentações de artistas de Corumbá na praça Generoso Ponce, às 19h30. A solenidade oficial de abertura será às 20h. O grupo argentino de folk sul-americano chamado Tonolec, duo formado pela cantora Charo Bogarin e pelo músico Diego Pérez se caracteriza pela fusão da música eletrônica com cânticos das etnias Qom (Toba) e Guarani. Às 22h15, sobe ao palco o músico Marcelo Loureiro, considerado um dos maiores instrumentistas do Brasil, mescla informações de diferentes ritmos com predominância de influências da música folclórica latina. No seu show, utiliza violão, viola e harpa paraguaia.
Já a programação das atrações diárias conta com exposição de obras recentes do artista plástico corumbaense Edson Castro, que hoje faz sucesso em Paris. A mostra será inaugurada às 19h de sexta-feira (11) no Museu de História do Pantanal (Muhpan) e segue até o dia 14, sempre das 13h às 20h. Durante o festival, às noite, exposição mapeada do Casario do Porto e exposição de propostas pedagógicas desenvolvidas pelas escolas estaduais também serão apresentadas.
Na tenda dos Saberes Indígenas, o público poderá com exposição, comercialização de artesanato e plantas medicinais e troca de conhecimentos com membros de etnias que compõem a segunda maior população indígena do Brasil: Terena, Guató, Guarani, Kamba, Ofaié, Kaiowá, Kadiwéu, Kiniki-nau e Atikum. A tenda ficará disponível na praça Generoso Ponce das 16h a meia-noite. No mesmo local e horário, os visitantes podem conferir acervo regional de LPs e CDs.
O público poderá adquirir produtos artesanais, da moda, gastronomia e literatura que têm o Pantanal como referência. No dia 14, às 18h, no mesmo local, haverá lançamento do livro “Entre cheias e vazante – a produção de geografias no Pantanal”, de Mara Aline Ribeiro. Artesanatos de países estrangeiros convidados também podem ser conferidos durante o festival. Haverá também planetário com projeção de constelações a partir da mitologia do povo Guarani, com explanação de pesquisadores da UEMS.
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