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Livro sobre artista plástica Izulina Xavier é comercializado em ateliê

Lívia Gaertner em 02 de Agosto de 2010

Divulgação PMC

Izulina Xavier é a responsável pela construção do Cristo Rei do Pantanal, ponto turístico no Morro do Cruzeiro

Arte: Edson Bonfim

Lançado na última sexta-feira, 31 de julho, no Centro de Convenções do Pantanal, o livro “Izulina Xavier – Esculturas no Ar” já está à venda em Corumbá. A obra pode ser adquirida na Art Izu, casa e ateliê da artesã, localizada na rua Cuiabá entre as ruas Tiradentes e Antonio João, na área central da cidade.

Com 40 páginas e ao preço de R$ 5, o livro assinado por Maria Eugênia C. Amaral conta a história da artista plástica piauiense radicada em Corumbá. É o décimo quarto volume da série “Eu Sou História”, do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul. Mostra ainda como sua casa foi transformada no Art Izu, ateliê que está incluído no roteiro turístico local, com sua calçada colorida, construída com placas de cimento moldadas e ajustadas artesanalmente, repleta de frases assinadas e marcas de pés e mãos.

Izu, como é carinhosamente chamada pelos amigos, chegou ainda muito jovem a Corumbá, após ter se casado com José Xavier. Na viagem até a nova cidade, a bordo de um vapor pelas águas do rio Paraguai, o encantamento tomou conta de Izulina que lembra. “Aquela água toda! Não era mar. Não era água salgada, era doce. Água pra beber! É aqui que eu quero ficar. Nunca mais eu vou embora daqui!”.

Antes de se destacar com escultora de peças de grande porte em concreto, o olhar sensível de Izulina a fez enveredar em outras formas de arte. Ela escreveu peças de teatro, poemas e romances, além de pintar telas e esculpir em madeira.

Foi devido a vicissitudes da vida, que acabou descobrindo o talento que a revelaria como artista plástica. Por causa de uma promessa dirigida a São Francisco, Izulina se arriscou numa atividade que nunca tinha tido contato: esculpir em concreto. A enorme peça foi moldada em frente de sua casa durante vários meses.

Autocrítica, ela não havia gostado tanto do resultado, mas quem passava todo dia por frente de sua casa e pôde acompanhar passo-a-passo a montagem da estátua, encantou-se.

“Tinha um dentista que sempre passava aqui por frente e, quando ele percebeu que tinha acabado, chamou todos os moradores próximos para ver a estátua. Eu me assustei com tanta gente na porta de casa e pensei que tivesse ocorrido algo errado com algum familiar mas, na verdade, todos vieram me cumprimentar pelo trabalho. Esse foi meu batismo como escultora”, lembra a senhora que desde então passou a se dedicar a atividade e, hoje, tem dezenas de peças espalhadas por Corumbá e outras cidades do Estado, além do país vizinho, Bolívia.

Por seu carisma e importância cultural, Izulina Xavier já foi homenageada na maior festa popular da cidade, o Carnaval, em duas ocasiões. Em 2003 e 2006, a história da artista foi apresentada na avenida General Rondon, passarela do samba corumbaense, pela escola Império do Morro.Recebeu também o título de cidadã corumbaense, cidadã sul-mato-grossense e doutora Honoris Causa pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

Comentários:

HELIA APARECIDA SOARES RIBEIRO: ESTOU SIMPLESMENTE ENCATADA PELOS TRABALHOS,DA DONA ZUL,GOSTARIA MUITIMO DE CONHEÇER,E QUE ''DEUS'' A PROTEJA E CONSERVE SEMPRE ESSE SORRISO QUE TRANSMITE MUITA PAZ.COM ESSAS MÃOS HABEIS TRANFORMOU A HISTÓRIA DE SUA VIDA E DE UMA CIDADE ,E UMA GUERREIRA.PARABÉNS É POUCO.MERECE TODAS AS HORRAS

Maria Helena Raisel Kovalhuk: Estive,em escursão,visitando a casa de dona Izulina Xavier.Achei tudo maravilhoso.comprei o livro:Escultura no ar,mas gostaria de ter, na integra,a poesia escrita na parede.Tirei fotos mas não consegui captar tudo.Gosto muito de Poesias,de histórias verdadeiras e de arte.Me interessa muito saber sobre a vida e arte de pessoas de fibra e vencedoras como dona Izulina.

Luan costa cavalcante: Muito lindo a sua história um dia eu quero fazer uma entrevista com a senhara.

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