Da Redação com assessoria de imprensa em 17 de Julho de 2024
Divulgação
É aconselhável que se consuma bastante líquido para evitar desidratação
Mesmo após os dias de frio que atingiram o Estado, melhorando um pouco a situação climática, a umidade volta a cair em Mato Grosso do Sul, segundo dados do Inmet. A seca intensa deve perdurar nos próximos dois meses, com chuva abaixo da média. A massa de ar seco ganha força a partir desta quarta-feira (17), com temperaturas até 7 graus acima da média em algumas regiões do Estado, com a umidade relativa do ar podendo variar entre 30% e 20%.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que o índice adequado de umidade do ar varia entre 50% e 80%, sendo que uma umidade abaixo de 30% pode aumentar os potenciais riscos à saúde, gerando incômodos e desencadeando doenças. Além disso, o tempo seco também agrava a poluição, pois dificulta a dispersão dos poluentes do ar.
Diante das condições climáticas, os riscos à saúde aumentam. A orientação do médico otorrinolaringologista da Unimed Campo Grande, Pedro Ricardo Dias, é que as pessoas bebam bastante líquido e evitem desgaste físico nas horas mais secas do dia.
"É preciso manter a hidratação, especialmente em crianças e idosos, fazendo a ingestão de água em pequenas quantidades várias vezes ao dia. O umidificador de ar é uma alternativa eficaz quando se está em ambiente fechado e quando está bem dimensionado para o ambiente. Cabe lembrar também que é preciso fazer higiene adequada, conforme recomendações do fabricante. Quando não disponível, pode usar tecido molhado espalhado no quarto ao dormir", explica o médico.
Outra medida, segundo o especialista, caso a pessoa não tenha contraindicação, é fazer o uso de soro fisiológico nasal ou inalatório, assim como colírios para hidratação ocular. Porém, é importante procurar sempre orientações para uso específico, junto a um médico.
"Para a maioria das pessoas, usar soro fisiológico nas narinas em forma de instilação cerca de quatro a seis vezes ao dia melhora a função nasal e reduz a chance de desenvolver infecções respiratórias ou descompensação das alergias respiratórias. Também vale considerar, sempre que possível, evitar o uso de ar-condicionado, porém quando usar, manter limpeza regular do equipamento e associar o uso de umidificador de ambiente", orienta.
Com o tempo seco, aumenta a incidência de queimadas, mesmo em ambientes urbanos. Como fica difícil evitar a inalação da fumaça, Pedro Ricardo Dias afirma que é necessário amenizar o impacto. "Além do uso de soro fisiológico nasal ou inalatório, como já dito, aqueles que têm doenças respiratórias como asma, rinite alérgica, bronquite crônica, entre outros, devem procurar o médico para fazer tratamento preventivo. Isso vale também caso haja falta de ar, obstrução nasal ou tosse persistentes", concluiu.
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