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Chapa de atual vice-reitora lidera lista tríplice para nova direção da UFMS

Campo Grande News em 12 de Maio de 2024

Reprodução

Ruy Alberto, Camila Ítavo e Marco Aurélio disputaram a reitoria da UFMS

Estudantes, professores e técnicos da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) elegeram, na última sexta-feira (10), a nova reitoria para o mandato de 2024 a 2028. A chapa da atual vice-reitora, Camila Ítavo (como reitora) e Albert Schiaveto (como vice-reitor), foi a vencedora com 49,07% dos votos válidos.

No entanto, 30.189 alunos não exerceram o direito ao voto. Os dados foram apresentados à imprensa durante a apuração, na noite de sexta pela página da universidade no YouTube. Mesmo com a alta taxa de faltantes, a consulta obteve 11.043 acessos, um número 34,19% maior em relação a 2020, ano da última eleição. O número leva em consideração os 193 votos em branco e 187 nulos. 

A chapa vencedora angariou 4.026 votos de estudantes, 725 dos técnicos e 883 dos votantes. Entre o eleitorado, os votos tiveram pesos diferentes, conforme a categoria: 70% para professores, 15% para técnicos-administrativos e 15% para os alunos.

Já a chapa composta por Marco Aurélio Stefanes (reitor) e Ana Denise Ribeiro Mendonça Maldonado (vice-reitora) obteve 26,54% dos votos válidos, sendo 3.680 entre estudantes, 556 de técnicos e 435 entre docentes. Por fim, a iniciativa de Ruy Alberto Caetano Corrêa Filho (reitor) e Luciana Contrera (vice-reitora) obteve 1,90% de participação, sendo 292 alunos, 34 técnicos e 32 docentes.

Contudo, o resultado não é o fim do processo. A composição da lista tríplice segue para homologação do Colégio Eleitoral, nesta segunda-feira (13). A listagem com a ordem de votação será encaminhada para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 24 de maio. Caberá a ele fazer a nomeação, que precisa ser publicada até 25 de outubro, pois na data seguinte termina o mandato do atual reitor Marcelo Turine. 

Tecnologia

A votação foi realizada pelo sistema interno implantado desde 2020 para manter o distanciamento social durante a pandemia. O software livre garantiu o sigilo e a privacidade do voto. Segundo a Agetic (Agência de Tecnologia de Informação e Comunicação), 82 chamados foram abertos para sanar dúvidas e problemas dos eleitores durante a votação.

 “A configuração da urna foi acompanhada pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral), os dados são criptografados. Cada usuário consegue visualizar que não tem o nome das pessoas que votaram, teve um código que é atribuído aleatoriamente entre o votante da urna e ninguém tem acesso ao banco de dados diretamente para ter acesso a votação”, explicou o diretor da agência, Luciano Gonda.