Campo Grande News em 20 de Novembro de 2023
Divulgação
Líderes enfatizaram em comunicado que há mais de um século o povo Guató tem sido sistematicamente invisibilizado etnicamente pela sociedade
Carlos Henrique Alves de Arruda, cacique da Aldeia Aterradinho, e Osvaldo Correia da Costa, Cacique da Aldeia Uberaba, enfatizaram em comunicado que há mais de um século o povo Guató tem sido sistematicamente invisibilizado etnicamente pela sociedade e por diversas instituições. Segundo os líderes, essa marginalização tem contribuído para a violação de direitos e a apropriação indevida de suas terras na região pantaneira.
No contexto da telenovela, a nota expressa a discordância em relação ao personagem denominado "Pajé Jurecê Guató". Segundo os líderes indígenas, este personagem não reflete as características do povo Guató, reconhecido como os habitantes canoeiros do Pantanal. Além disso, os caciques argumentaram que, apesar de retratado como sábio, seguindo a linha de um xamã indígena, o personagem se assemelha mais a um rezador Mbyá, Guarani ou Kaiowá, o que não condiz com a cultura guató.
"Por isso, tal representação serve mais para confundir as pessoas sobre nossa identidade e local de habitação do que para promover a visibilidade e valorização de nossa cultura", afirmou um trecho da nota.
A novela "Terra e Paixão" está sendo veiculada desde o dia 8 de maio deste ano, ocupando o horário das 9h, de segunda a sábado. Confira a nota na íntegra:
Reprodução
Carlos Henrique Alves de Arruda, cacique da Aldeia Aterradinho, e Osvaldo Correia da Costa, Cacique da Aldeia Uberaba publicaram comunicado
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