Leonardo Cabral em 20 de Outubro de 2023
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De quase R$ 37 em setembro, conta de consumidor pulou para R$ 473,82 em outubro
Celso Messias contou ao Diário Corumbaense que quase não acreditou quando recebeu a conta de outubro. Para ele, não há justificativa para o disparate, já que na residência, no bairro Aeroporto, existem 02 ventiladores; uma geladeira, uma TV e um aparelho de ar-condicionado.
“Em setembro o valor foi R$ 36,30. Já em outubro, a conta foi para R$ 473,82. É um aumento exagerado que não tem explicação, isso pelo fato de morar sozinho. Aqui não tem criança e não fico em casa o dia todo, volto apenas para dormir e quando saio, tiro todos os aparelhos da tomada, deixando apenas a geladeira ligada, o que é essencial em qualquer residência. O ar-condicionado ligo apenas para dormir. Realmente fiquei sem acreditar quando vi a diferença de valor de uma conta para a outra”, reclamou Celso.
Outro que viu a conta subir de forma expressiva, foi o churrasqueiro Giovanny Amarílio. Ele diz que na casa ficam a esposa e filhos, o que acaba tendo um aumento no consumo, já que com essa onda de calor, os eletrodomésticos, como ventiladores ficam ligados o dia todo. “Uma coisa acarreta a outra, porém, esse aumento é exorbitante”, falou Giovanny que viu a conta de R$ 220,00 saltar para R$ 533,00.
Reprodução Conta de Adriano subiu de R$ 578,83 para R$ 1.253,90
“Aqui em casa economizamos ao máximo, sempre tiramos da tomada as tvs, receptores, nem o micro-ondas fica ligado, só a geladeira e os ventiladores durante o dia, por conta do calor. Já à noite, não tem como não ligar o ar-condicionado e, realmente hoje, não é luxo, e, sim, necessidade, pois o calor é insuportável”, falou.
Justificativa
Procurada pelo Diário Corumbaense, a assessoria de imprensa da Energisa esclareceu em nota que as contas de energia entregues neste mês de outubro referem-se ao últimos 30 dias aproximadamente, ou seja, "a onda de calor que ocorreu em setembro e se mantém no nosso estado provocaram a elevação do consumo e, consequentemente, no valor da conta. Essa elevação no valor das contas poderia ocorrer, conforme advertido pela concessionária, recentemente, quando detectado recorde histórico de consumo".
A empresa afirma que ainda que o hábito da família não mude, é possível que haja um aumento de consumo, exclusivamente por conta das altas temperaturas. "Por isso é importante ter em mente que os eletrodomésticos que trabalham principalmente com refrigeração, como ar-condicionado e geladeira, estão trabalhando por mais tempo nos dias mais quentes. E, como consequência, tem-se um maior consumo de energia para manter as temperaturas programadas nos aparelhos.
Ainda de acordo com a concessionária de energia elétrica, adotar atitudes que evitem o desperdício de energia podem fazer toda a diferença no orçamento familiar.
Ar-condicionado: os filtros devem ser lavados no mínimo uma vez por semana; portas e janelas devem estar sempre fechadas quando o ar estiver ligado para evitar que o ar frio saia do ambiente e provoque um tempo maior de funcionamento do aparelho; se possível, priorize a posição de 23ºC. Importante considerar também que a potência do equipamento seja bem dimensionada para o ambiente que está instalado, evitando que o equipamento tenha potência inferior ao necessário para não exigir maior esforço, nem perda em eficiência de consumo que o equipamento tem.
Ventiladores: ideal que permaneçam ligados apenas quando alguém estiver usando. Deixar o ventilador ligado com antecedência para tentar refrescar um ambiente, não funciona, só serve para desperdiçar energia.
Geladeiras e freezers: manter, preferencialmente, o mais longe possível do fogão, fornos e outras fontes de calor. A borracha de vedação da porta precisa estar em boas condições para o ar frio não escapar. As prateleiras devem ficar sem forros e é necessário evitar o abre e fecha. Avalie se o uso do freezer é realmente necessário neste período.
Iluminação: quanto mais luz natural, melhor. Lâmpadas fluorescentes ou LED são as mais econômicas.
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Julio Nunes Rodrigues: Eu tenho em minha residência placas solares. Pensei que com isso pagaria uma conta de luz razoável, mas a todo mês sou surpreendido por um valor de quase 50% da conta com taxa de iluminação pública. A taxa de R$40 a R$62. Acho isso um absurdo a cidade como Corumbá, com pouca iluminação e ainda ineficiente ser tão cara. Prefeitura arrecadando dinheiro e não prestam serviço de qualidade!
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