Portal de Notícias de MS em 05 de Abril de 2023
Bruno Rezende
Central monitora escolas de 79 municípios
“Estamos buscando um ambiente cada vez mais seguro para os nossos alunos e professores”, disse o governador Eduardo Riedel, que determinou às secretarias em questão um trabalho contínuo na busca por melhorias e soluções que garantam a proteção dos alunos e funcionários nas escolas, bem como no entorno das mesmas.
Uma das ações é desenvolvida por meio do Nuppae (Núcleo de Pesquisa e Prevenção de Acidentes nas Escolas), que atua em 22 escolas de seis municípios. O programa foi iniciado em maio de 2022, com orientações, treinamentos, formações e palestras nas unidades, envolvendo mais de 1 mil profissionais.
O trabalho no Nuppae é realizado em parceria com o CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar de MS) e passa pela orientação e treinamento das equipes escolares para o correto uso dos itens voltados para combate à incêndios, bem como para a evacuação das unidades quando necessário. A atuação também engloba resposta efetiva em situações que envolvam a entrada de pessoas estranhas no ambiente escolar e ocorrências que possam resultar em risco para estudantes e servidores.
Ações voltadas a manter a segurança nas unidades da REE (Rede Estadual de Ensino) e garantir proteção à comunidade escolar de Mato Grosso do Sul já estão em efetivo funcionamento. Ainda esse mês, chegará a 290 o número de escolas da REE monitoradas em tempo real por meio de câmeras e sistema eletrônico de vigilância. Além disso, a Polícia Militar mantém o programa “Escola Segura, Família Forte”, que atende 128 escolas da REE e da REME (Rede Municipal de Ensino) de Campo Grande.
Segurança nas escolas é um tema tratado como prioridade pelo Governo do Estado desde o início do ano letivo em Mato Grosso do Sul – no dia 23 de fevereiro –, porém ganhou ainda mais destaque após as tragédias em São Paulo (SP) – no dia 27 de março, onde uma professora foi morta e outras cinco pessoas ficaram feridas –, e hoje em Blumenau (SC) – onde quatro crianças foram mortas e cinco ficaram feridas.
Com tempo de resposta entre 5 e 10 minutos, 120 funcionários ficam à disposição para deslocamento – com uso de motos. Já as ocorrências de manutenção ou fiscalização serão atendidas por equipes com uso de carros.
Cada escola que já faz parte do monitoramento tem de duas a oito câmeras, de acordo com o tamanho da unidade. No local ainda há o controle de acesso (fechadura eletrônica) e sistema de alarme. O diretor de cada unidade tem acesso às suas imagens e pode acionar a Central pelo aplicativo. A maior parte das ocorrências são pedidos de manutenção e os principais problemas envolvem furtos e casos de vandalismo.
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