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Presos vendem drogas na internet e festejam em cela de presídio de Campo Grande

Campo Grande News em 09 de Março de 2023

Reprodução

Anúncio da venda de entorpecentes nas redes sociais

Imagens de celular gravadas dentro do Estabelecimento Penal Jair de Carvalho, Presídio de Segurança Máxima em Campo Grande, mostram presos anunciando venda de drogas dentro da unidade e dançando durante “festinha” em cela.

A reportagem teve acesso a prints postados nas redes sociais, em que os presos comercializam drogas dentro da Unidade Penal. Na propaganda, a "bucha", como é chamada a porção da maconha, é anunciada como “top das top”. 

Além de oferecerem a droga por gramas, a maconha está disponível também em caixas. O entorpecente chamado pelos traficantes de “bala gorda” também estava à venda dentro do presídio.

Festa animada

Reprodução/CG News

Vídeo enviado pelo Direto das Ruas do Campo Grande News mostra um grupo de detentos dançando em uma cela do Presídio de Segurança Máxima. As imagens foram gravadas pelo celular dos próprios presos.

Enquanto um dos detentos filma a festa, dois aparecem fazendo coreografia de um funk.

Retorno

Em nota, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) informou que vem adotando uma série de medidas para dificultar o acesso de internos a ilícitos, entre elas alambrados de seis metros de altura foram instalados entre a muralha do Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho e os pátios dos pavilhões. O objetivo é impedir os arremessos de ilícitos de fora do presídio, identificado como principal meio utilizado para essa prática delituosa.

A agência destaca ainda que, diariamente, são realizadas vistorias nas celas em busca de materiais proibidos e consequente punição dos envolvidos. Além da intensificação de vistorias de rotina, escâneres corporais são utilizados para a revista das pessoas que adentram unidades prisionais e escâneres de objetos para vistoria de produto.

A direção da penitenciária, bem como a Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário, tomaram conhecimento das imagens e já estão analisando se trata-se de situação recente, assim como estão trabalhando na identificação dos internos envolvidos para as punições cabíveis e demais providências necessárias.