Leonardo Cabral em 18 de Agosto de 2021
Foto cedida pela família ao Diário Corumbaense
Laís desapareceu após cair no rio Paraguai durante colisão de embarcações na semana passada
Ainda segundo os bombeiros, foram utilizados todos os meios e pessoal disponíveis, cobrindo toda a área, desde local do acidente, até 30 km rio abaixo, chegando ao Porto da Manga, mas nenhuma pista foi encontrada durante o trabalho nestes sete dias.
A mãe de Laís, Tatiana Ferreira da Silva, de 38 anos, disse ao Diário Corumbaense que ainda segue com esperanças de encontrar a filha desaparecida. “Temos que ter esperança. Se alguém dessa região tiver alguma novidade que possa entrar em contato, principalmente algum pescador”, pediu.
A Capitania Fluvial do Pantanal, órgão vinculado à Marinha do Brasil, informou que ainda mantém equipe naquela região realizando buscas.
O acidente
Laís estava na companhia de irmãos, primos, uma tia e da mãe, Tatiana, em uma embarcação que transportava 12 pessoas e colidiu com outro barco, onde estava apenas o piloteiro. A família, juntamente com mais passageiros, seguiam para Ladário, onde resolveria a situação das crianças na escola, já que as aulas retornaram. Eles estavam trabalhando em uma fazenda na região da Colônia do Cedro, Pantanal de Corumbá, há cerca de um mês.
Desde a noite do acidente, no dia 10 de agosto, equipes de mergulhadores dos bombeiros e da Marinha iniciaram buscas pelos desaparecidos. A colisão entre embarcações aconteceu na região do Formigueiro, no rio Paraguai, por volta das 22 horas, próximo a Boca do rio Pacu, distante cerca de 15 quilômetros do porto geral de Corumbá.
Os piloteiros de ambos os barcos, um de 36 e outro de 52 anos, já foram ouvidos em inquérito aberto pela Polícia Civil. A Marinha também abriu procedimento administrativo para apurar as causas do acidente.
Adriely de Paulo Costa, de 23 anos, grávida de cinco meses, morreu na colisão; o filho dela, Nikolas Costa, de três anos, caiu no rio e o corpo foi resgatado na tarde do dia 12, em meio a camalotes no rio Pacu, afluente do rio Paraguai. Eles viviam em uma fazenda do Pantanal.
(matéria atualizada para informar que a Capitania Fluvial do Pantanal continua naquela região)
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