Leonardo Cabral em 13 de Março de 2019
Reprodução/ El Deber
Brasileira vem sofrendo abusos na cadeia há alguns meses e caso foi denunciado por vídeo feito pela vítima
"De acordo com o relatório recebido da delegação de defesa em Beni, através da conversa que teve com a vítima, observou-se que ela enfrenta uma grande abalo emocional e muito medo pelo que teria acontecido e pelas ameaças que vem recebendo devido o caso se tornar público", informou o defensora pública, Nadia Cruz Tarifa.
Diante da situação de ameaça, uma investigação foi aberta e ações para proteger a integridade da brasileira e verificar a violação de direitos. Na manhã da última segunda-feira (11), a defensora de Beni, Yolanda Melgar, juntamente com o diretor do Serviço de Prevenção da Tortura, Álvaro Guzmán, visitaram os escritórios do Felcc na tentativa de autorização para falar com a cidadã brasileira e avaliar seu estado de saúde e emocional.
A representação da defensoria também se reuniu com o promotor designado para o caso e os investigadores enviados de La Paz para que juntos, possam conhecer a situação legal da detida.
A brasileira informou que não tem documentos de identidade, então a instituição de defesa irá administrar perante o Consulado brasileiro que os documentos sejam providenciados.
Segundo Eva, os agressores são as mesmas pessoas que trabalham no centro penitenciário. A brasileira teria até engravidado de um deles, sendo obrigada a abortar a criança. Nomes dos envolvidos foram repassados por ela ao senador, que já tomou medidas que o caso requer, acionando também a Embaixada brasileira para informá-los do caso, podendo eles, prosseguir com a defesa de Eva, que agora não tem contato com nenhum de seus parentes. Com informações do jornal El Deber.
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