Rosana Nunes e Leonardo Cabral em 25 de Fevereiro de 2019
Anderson Gallo/Diário Corumbaense
Sede do Ministério Público Estadual em Corumbá, concentra trabalho; policiais chegando com malote de documentos
Segundo Gaeco, os crimes são de organização criminosa, peculato, prevaricação, falsidade ideológica e fraude em licitação através do desvio de dinheiro público mediante a contratação fraudulenta de empresas e prestadores de serviços, via dispensa ilegal de processo licitatório, com superfaturamento dos preços e ausência da entrega do bem ou serviço contratado. A fraude também ocorria via contratação direta de servidores, por processo seletivo também fraudado. A investigação apontou que os valores dos cofres públicos recebidos pelas empresas ou servidores contratados ilegalmente eram repassados aos agentes públicos participantes do esquema.
Divulgação/Gaeco
Equipe do Gaeco esteve na Prefeitura; secretária de Assistência Social e empresas sediadas em Corumbá
As outras pessoas presas não tiveram a identificação confirmada, mas foram levadas para a sede do Ministério Público em Corumbá. Equipe da perícia da Polícia Civil foi até lá, para realizar exame de corpo de delito.
A operação
O nome da operação faz referência ao termo como a cidade de Ladário é conhecida (situada sobre uma formação de calcário) e porque a cidade foi há pouco tempo também alvo de operação do Gaeco para cumprimento de mandados de prisão contra o prefeito, ex-secretário de Educação e sete vereadores pela prática dos crimes de corrupção e organização criminosa. O caso ficou conhecido como "mensalinho". O prefeito, segundo o MPE, pagava valores mensais aos vereadores em troca de apoio político. Todos continuam presos em Campo Grande, exceto uma vereadora, pastora Lilia, que está em prisão domiciliar.
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