Fonte: Jornal Correio do Estado em 19 de Agosto de 2018
O delegado Sam Ricardo Suzumura, da 1º Delegacia de Polícia Civil de Corumbá, disse que as equipes foram informadas sobre a morte no sábado (11). Porém, como não havia aeronave disponível e nem viatura traçada para se deslocar por Coxim, foi preciso esperar até domingo, quando o dono da fazenda, que estava em outra cidade, fretou um avião para as buscas. Sem saber detalhes do crime, o fazendeiro pediu para que os policiais fossem à propriedade e conversassem com o capataz, que saberia onde a vítima estava.
“A gente desceu com a equipe da funerária em uma fazenda vizinha, então pegamos uma caminhonete nesta primeira fazenda e fomos até a propriedade onde o caseiro iria nos esperar. Mas ele não estava lá. Foi então que descobrimos que teria fugido, porque teria matado a vítima”, informou. Sem referência, os policiais e a funerária tiveram que voltar sem o corpo, pois o avião fretado tinha hora para partir.
O fazendeiro foi informado sobre a situação e disse que na terça-feira estaria em Coxim, mas só chegou na quinta-feira. “Até onde sei, ele ofereceu uma caminhonete com tração para que a equipe de Coxim fosse buscar o corpo. Como não havíamos registrado boletim de ocorrência ainda, pois não havia informações concretas, encaminhei o caso para a direção da Polícia Civil”, relatou o delegado de Corumbá. A equipe de reportagem falou com investigador de Coxim, que informou que as equipes foram ontem (sábado) buscar a vítima. Uma equipe de peritos de Campo Grande auxilia na investigação.
Ainda conforme apurado, o capataz suspeito do homicídio se apresentou em Coxim. A versão é de que a vítima teria aparecido na fazenda e pedido para repousar. No dia seguinte quis matar uma vaca, mas diante da recusa do capataz, sacou uma e atirou duas vezes, atingindo o funcionário que reagiu, o desarmou e o matou a tiros.
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