Campo Grande News em 06 de Julho de 2018
A Justiça Eleitoral definiu que a partir de três meses da eleição, os agentes públicos como o governo estadual e a própria União ficam proibidos de uma série de atividades, para que não haja qualquer favorecimento aos candidatos que tentem reeleição ou que recebam apoio de quem está na máquina pública.
As transferências de recursos são liberadas quando são para atender situações de emergência e de calamidade pública. Também entram nas proibições a realização de inaugurações e contratações de shows artísticos pagos com recursos públicos.
Os candidatos, por exemplo, não podem participar de inaugurações de obras públicas, e nem propagandas institucionais do poder público. Os pronunciamentos em cadeia de rádio e televisão serão permitidos apenas no horário eleitoral gratuito. O objetivo é evitar que alguns “candidatos” tenham vantagens sobre os outros.
Nomeações
Os gestores públicos também não podem nomear, contratar ou demitir sem justa causa, assim como remover ou transferir servidores públicos, exceto nos casos de cargos em comissão, assim como nomeações para o Poder Judiciário, Ministério Público, dos Tribunais ou Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência da República.
Podem ser nomeados os aprovados em concursos que já tiverem sido homologados até 07 de julho deste ano, ou nas contratações necessárias para o funcionamento de serviços públicos essenciais. Também fica permitidao a transferência ou remoção de militares, policiais civis e agentes penitenciários.
Urgência
O governo estadual correu para aprovar um projeto de última hora, nesta semana, na Assembleia, para que uma mudança na legislação, permitisse fechar acordo com a Cesp (Companhia Energética de São Paulo) para o pagamento de indenização de R$ 560 milhões devido a danos ambientais causados pela empresa em Mato Grosso do Sul.
Em função do prazo eleitoral, foi aprovado o aumento de 70% para 80% do acesso do poder executivo aos depósitos judiciais. Estes valores da Cesp já estavam depositados em juízo. Após a finalização do acordo, metade da quantia será para o governo, e o restante a seis municípios: Bataguassu, Santa Rita do Pardo, Três Lagoas, Batayporã, Brasilândia e Anaurilândia.
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