Agência Brasil em 16 de Março de 2018
O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) enviou hoje (16) representantes ao Rio de Janeiro para acompanhar as investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Pedro Gomes. O crime ocorreu na última quarta-feira (14) e gerou uma onda de indignação e repúdio entre a população, instituições e entidades da sociedade civil.
Participam da comitiva, considerada missão emergencial, a presidente do CNDH, Fabiana Severo, o vice-presidente, Darci Frigo, e a conselheira Sandra Carvalho, representante da Justiça Global.
No período da manhã, os conselheiros devem se reunir com entidades da sociedade civil e familiares das vítimas, para prestar acolhimento e ouvir demandas que possam ser encaminhadas.
Durante a tarde, o grupo vai encontrar membros do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, às 13h, e da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, às 15h. Também é possível que ocorra uma reunião com representantes da Polícia Civil, o que ainda não foi confirmado.
A Delegacia de Homicídios da Capital investiga os dois assassinatos e também a tentativa de assassinato de uma assessora de Marielle, que estava no carro e sobreviveu aos disparos.
O chefe da Polícia Civil, delegado Rivaldo Barbosa, considerou o crime bárbaro, gravíssimo e um atentado contra a democracia.
16/04/2018 Atuação de milícias é hipótese principal no caso Marielle, diz Jungmann
14/04/2018 Após um mês, investigação da morte de Marielle é marcada por incógnitas
29/03/2018 Justiça do Rio determina que Facebook exclua publicações que caluniam Marielle
23/03/2018 Justiça manda YouTube retirar 16 vídeos que difamam memória de Marielle
23/03/2018 Irmã e viúva de Marielle vão à Justiça para retirar vídeos caluniosos do Youtube
22/03/2018 Em ato organizado por acadêmicos, "Marielle Vive" abordou a violência que afeta a sociedade
21/03/2018 Polícia investiga locais onde vereadora e motorista foram perseguidos e mortos
16/03/2018 PF abre inquérito para apurar origem de munição que matou vereadora do Rio
15/03/2018 Corpo de Marielle deixa Câmara do Rio sob aplausos e pedidos por justiça
15/03/2018 “Foi um ato covarde”, diz irmã de vereadora assassinada no Rio
15/03/2018 ONU pede breve elucidação do assassinato da vereadora Marielle Franco
15/03/2018 Morte de vereadora do Rio tem repercussão mundial
15/03/2018 Vereadora do PSOL é assassinada a tiros no centro do Rio de Janeiro
No Diário Corumbaense, os comentários feitos são moderados. Observe as seguintes regras antes de expressar sua opinião:
Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião deste site. O Diário Corumbaense se reserva o direito de, a qualquer tempo, e a seu exclusivo critério, retirar qualquer comentário que possa ser considerado contrário às regras definidas acima.