Campo Grande News em 26 de Fevereiro de 2018
O levantamento indica que essas cidades foram fortemente atingidas com chuvas intensas, vendavais, enxurradas e alagamentos. Somente em Aquidauana, são 50 famílias que estão em abrigos públicos e 184 desalojadas, temporariamente vivendo em residências de amigos e familiares. No município, as chuvas afetaram 24,3 mil pessoas.
Em Anastácio, duas famílias continuam desabrigadas e 22 desalojadas. Até o momento, foram 11 mil moradores afetados com as chuvas intensas. Em Nioaque duas famílias continuam desalojadas e, no total, mais de 6 mil pessoas foram prejudicadas.
Outra cidade bastante atingida foi Bonito. Levantamento aponta ainda 15 famílias desabrigadas e 25 desalojadas. Ali, 20 mil pessoas foram afetadas. Em Bela Vita, foram 552 moradores prejudicados, sendo que seis famílias estão desabrigadas e outras 16 em casas de conhecidos.
Já em Miranda, ainda 3 famílias estão em abrigos públicos e outras 26 desalojadas. O total de pessoas atingidas pelas fortes chuvas é de 2.750. Também foram bastante prejudicados os municípios de Jardim, Corguinho e Batayporã, onde não há mais famílias fora de suas casas. Somando as três cidades, 3,4 mil pessoas foram afetadas.
Solidariedade
Com a pausa da chuva, algumas pessoas estão retornando para suas casas, mas ainda é grande a mobilização nos municípios. “Há ações da Defesa Civil em toda a região pantaneira, para ajudar na recuperação de estradas, pontes e outros acessos danificados, mas continua forte o trabalho no sentido de providenciar ajuda humanitária”, diz o coronel Isaías Bittencourt, coordenador da Defesa Civil Estadual.
Estão sendo solicitados materiais como doação de colchões, kits de higiene, alimentos, roupas e calçados. “Algumas famílias perderam tudo, saíram com a roupa do corpo”, conta.
Alerta
Defesa Civil Estadual e municipais ficam em constante alerta para envio de avisos meteorológicos encaminhados pelos órgãos de controle e monitoramento do clima e desastres naturais. Em Aquidauana, o rio baixou para 8 metros no domingo, após atingir mais de 10 metros acima do normal.
Em Miranda, o ponto mais alto está marcando 9,86 metros, no KM 21, e continua subindo, de acordo com a Defesa Civil Municipal. No centro da cidade, a régua marca 7,41 metros. Segundo Bittencourt, é feito um mapeamento de cada região e imediatamente dado alarde quando é identificada situação de risco.
“A partir desses alertas, há um planejamento envolvendo todos os instrumentos e órgãos de resposta, como a Defesa Civil dos municípios e Corpo de Bombeiros, para um trabalho com mais rapidez e agilidade possível”, reforça. Ele destaca o novo serviço oferecido ao cidadão de Mato Grosso do Sul, que pode receber alerta de sua região via SMS.
“Basta enviar um SMS para o número 40199 e digitar o CEP do endereço que deseja receber as informações”, explica o coronel. A Defesa Civil Estadual coordena o serviço. “Quando houve subida abrupta do rio Aquidauana, rio Miranda, por exemplo, enviamos alerta às pessoas cadastradas, mas ainda é baixa a adesão ao serviço”, complementa.
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