Campo Grande News em 14 de Abril de 2016
Dois ônibus foram incendiados e um apedrejado durante a madrugada desta quinta-feira (14), em Campo Grande. Nos dois casos de incêndio, as chamas atingiram a fiação elétrica. Tudo indica que a ordem para os atentados partiu de presidiários, que foram submetidos a revista por agentes penitenciários recém-formados no curso de intervenção rápida em presídios.
Conforme a Polícia Miliar, o primeiro caso ocorreu na rua Expedicionário Alcindo Jardim Chagas, no Jardim Aero Rancho. Lá, um coletivo foi totalmente destruído pelo fogo.
Por volta de 01h, um ônibus de uma igreja também foi incendiado na rua Hafan Felício, no Jardim Campo Nobre, região Sul. O veículo pertence a igreja da Paz Filadélfia e estava estacionado na rua, porque seria levado de manhã para passar por manutenção em uma oficina.O fogo foi ateado no meio do veículo, que ficou totalmente destruído. Testemunhas ainda tentaram conter o fogo, mas não conseguiram. Segundo o Corpo de Bombeiros, para cada ocorrência foram utilizados cerca de 5 mil litros de água. Um ônibus também foi apedrejado no Bairro São Conrado.
Ontem, por volta das 17h, presos de duas celas do pavilhão 2 do Presídio de Segurança Máxima, entre eles membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) não aceitaram passar por uma operação pente-fino e iniciaram um principio de motim.
Três homens foram presos e três adolescentes apreendidos, na região do bairro São Conrado, suspeitos de ligação com atentados a ônibus, na madrugada de hoje (14), em bairros da região Sul, em Campo Grande. Jean Barros Pierre, 39 anos, o filho dele, Adrian Pierre, 18 anos, e Jéferson Ricardo Oliveira, 20 anos, foram encaminhados à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga.
O diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Ailton Stropa, disse que ainda não tomou conhecimento se os atentados a ônibus tem ligação com o pente fino realizado ontem (13), no Presídio de Segurança Máxima por agentes penitenciários recém-formados no curso de intervenção rápida em presídios.
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