Caline Galvão em 13 de Julho de 2015
Fotos: Anderson Gallo/Diário Corumbaense
Monitoramento 24h de imagens interligado com sistema de alarme tem despertado interesse não só de comerciantes
A criminalidade sobe e junto com ela a necessidade de se proteger através de todos os meios disponíveis, principalmente se você pode pagar por eles. Por ser uma cidade fronteiriça, mesmo contando com diversas forças policiais e militares, em Corumbá o índice de violência continua preocupando os moradores. É nesse contexto que entram os serviços de segurança disponíveis e um deles, muito utilizado por empresas, começou a ser frequentemente requisitado: são as câmeras de segurança, que têm oferecido suporte à Polícia e inibido ações de bandidos.
Milton Cândido trabalha desde 1994 em Corumbá com serviços e equipamentos de segurança. Ele acredita que as pessoas têm procurado mais pelas câmeras por causa do índice alto de violência na cidade. “Hoje as pessoas querem filmar, querem gravar, e você instalando um sistema de câmeras consegue acessar remotamente do celular em qualquer lugar do mundo onde estiver”, observou. “Hoje todos os segmentos precisam de uma câmera, é uma residência, um comércio pequeno, grande, todos”, afirmou Milton.
Tanto no Centro, quanto na parte alta da cidade, a empresa de Milton tem clientes. Ele acredita que a procura pelos serviços de segurança é crescente por Corumbá ser zona de fronteira. “Nós vivemos em uma área de fronteira e eu creio que o índice de marginalidade aqui é muito alto, pela droga ser muito mais fácil, e o usuário quer sempre conseguir algo para trocar pela droga”, pontuou. Os valores das câmeras variam de acordo com a necessidade do cliente. “Variam de cem reais até sete mil reais. A diferença é a qualidade, câmera interna e externa, se pega de dia ou não e a resolução”, completou ao Diário Corumbaense.
Valores de câmeras variam de acordo com a qualidade da imagem capturada pelo aparelho
Milton Cândido comentou ainda que a empresa disponibiliza sistema de câmeras interligado com sistema de alarme. “A gente instala os sensores no imóvel e disparando o alarme dos sensores, as imagens da câmera são automaticamente jogadas em nossa central, então o monitor visualiza o disparo e também as imagens das câmeras e imediatamente é enviado um segurança ao local para verificar o ocorrido”, explicou. Quando necessário, o cliente pode gravar as imagens em um pen drive, pois serve como prova para a polícia.
Percebendo esse nicho de mercado pouco explorado em Corumbá, Rodrigo Monteiro, proprietário de uma loja de informática localizada na área central da cidade, passou a vender câmeras de segurança, principalmente para a clientela da empresa. “Começamos a vender porque a gente viu que era um campo que não estava sendo muito explorado. Meus clientes de informática estavam reclamando que não tinham muitas opções de outras empresas que trabalhavam com o setor”, contou. A empresa de Rodrigo passou a comercializar câmeras há pouco mais de quatro meses e a maioria dos clientes é comerciante. Ele acredita que as câmeras têm sido solicitadas com frequência porque inibem os roubos e furtos. “Eu acho que pelo fato da pessoa poder ser identificada, a inibição é maior”, opinou.
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