Autoridades brasileiras e bolivianas discutem segurança na fronteira

A segurança na fronteira foi tema de reunião na tarde de terça-feira (28) entre o prefeito de Corumbá, Paulo Duarte, a prefeita em exercício de Puerto Quijarro, Adela Samudio e o assessor do prefeito de Puerto Suárez, Fernando Quiroja. Também participaram do encontro a delegada regional de Polícia Civil, Joilce Ramos; o delegado titular do 1º Distrito Policial, Pablo Farias; o coordenador municipal de Segurança, Fernando Lucena e o comandante do 6º Batalhão da Polícia Militar de Corumbá,  tenente-coronel Wilson César Velasques.

Paulo Duarte destacou que a segurança é uma questão preocupante e que é preciso reciprocidade na relação entre os dois Países. “O que hoje temos é uma situação onde os nossos moradores têm medo de entrar com os seus veículos na cidade vizinha, pois muitos temem ser assaltados ou passarem por situações nada agradáveis para trafegarem na Bolívia. Por isso propus essa reunião, para que possamos entrar num acordo com as autoridades e que haja segurança, pelo menos na Avenida Luiz Salazar, que é a avenida principal que dá acesso à feirinha e aos shoppings”, frisou.

O prefeito ainda lembrou que de acordo com os registros policiais, somente este mês, foram 22 casos de motos roubadas e levadas para a Bolívia. “Temos que acabar com essa situação, porque muitas vezes a nossa polícia identifica quem são os autores desses roubos, mas cabe à polícia boliviana realizar prisões e a devolução dos veículos, por isso queremos que seja feito um acordo com as polícias para que possamos manter a segurança das pessoas que visitam Puerto Quijarro e Puerto Suárez, assim como os bolivianos se sentem seguros ao visitar Corumbá”, ressaltou.

A prefeita em exercício, Adela Samudio, disse que vai intermediar, junto à Polícia daquele País, um acordo de segurança. “Para nós é muito importante que os brasileiros se sintam seguros ao entrar na Bolívia, pois sabemos o quanto eles são importantes para a nossa economia. Tivemos um problema com a polícia local e ficamos cinco meses sem sede e somente agora conseguimos montar um local e a polícia voltou a trabalhar em Puerto Quijarro. Então, a partir de agora podemos começar a trabalhar num plano de segurança para os brasileiros”, concluiu. Com informações da assessoria de comunicação da PMC.