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Operação Ágata 8 mobiliza 30 mil homens nas regiões de fronteira

Da Redação em 12 de Maio de 2014

Fotos: Johonie Midon/Diário Corumbaense

No Posto Esdras, fronteira de Corumbá com a Bolívia, Exército mantém ponto de fiscalização

As Forças Armadas deram início no sábado (10) à Operação Ágata 8 em toda a extensão da fronteira brasileira com os dez países sul-americanos, o equivalente a 16.886 quilômetros. Este ano, a ação conta com 30 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.  Além desse total, participam agentes das polícias federal, rodoviária federal e militar, bem como profissionais de agências governamentais. A Ágata é a maior mobilização realizada pelo Estado no combate aos ilícitos de Norte a Sul do país, entre Oiapoque (AP) e Chuí (RS).

A operação é parte do Plano Estratégico de Fronteiras (PEF), criado por decreto da presidente Dilma Rousseff, em junho de 2011. Acontece sob a coordenação do Ministério da Defesa e comando do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA). A execução cabe às Forças Armadas. Antes de a operação ser deflagrada, o governo brasileiro manteve contato com os países vizinhos para o repasse de informações sobre o emprego do aparato militar.

 A Ágata 8 acontece às vésperas da Copa do Mundo, competição esportiva que será realizada em 12 cidades-sede, em todas as regiões do país. Em função do evento, o Ministério da Defesa optou por uma mobilização que envolvesse toda a faixa de fronteira terrestre, assim como ocorreu na Ágata 7 (por causa da Copa das Confederações, na época).

Durante a mobilização, militares estarão atentos aos principais crimes transfronteiriços como narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais, contrabando de veículos, imigração e garimpo ilegais.

Forças Armadas

Como a operação se desenvolve ao longo de toda a fronteira terrestre, as tropas contarão com centros montados nos Comandos Militares da Amazônia (CMA), em Manaus (AM); do Oeste (CMO), em Campo Grande (MS); do Norte (CMN), em Belém (PA); e do Sul (CMS), em Porto Alegre (RS). Nesses locais, atuarão conjuntamente militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea Brasileira (FAB).

Operação é parte do Plano Estratégio de Fronteira

A Marinha empregará, durante toda a Ágata, navios patrulha fluvial e de assistência hospitalar, helicópteros UH-12 (Esquilo), lanchas, balsas e agências escola flutuantes. Participam da operação os Distritos Navais das cidades envolvidas; capitanias, agências, delegacias e destacamentos fluviais; e grupamento de fuzileiros navais.

Já o Exército atuará no período da operação com efetivo de brigadas e batalhões de Infantaria de Selva, de Fronteira e Mecanizado; além de unidades militares de Engenharia, Cavalaria, Logística, Aviação e Comunicações e Guerra Eletrônica. A Força Terrestre desenvolverá ações de bloqueios de rodovias montados em pontos estratégicos nas áreas de ação delimitadas na Ágata.

No caso específico da FAB, o planejamento está a cargo do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra). O órgão é responsável em garantir a soberania do espaço aéreo nacional.

Operação Ágata

Em dois anos, o Ministério da Defesa, por meio do EMCFA, já realizou sete edições da Operação Ágata. A faixa de fronteira situa-se 150 quilômetros a partir da divisa. Esse território compreende 27% do território nacional onde estão 710 municípios, sendo 122 cidades limítrofes e 588 não limítrofes.

A fronteira tem 16.886 quilômetros de extensão, sendo 7.363 quilômetros de linha seca e 9.523 quilômetros de rio, lagos e canais. São 23.415 quilômetros de rodovias federais. Os estados de fronteira são: Amapá, Pará, Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os países vizinhos são: Guiana Francesa, Guiana, Suriname, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru, Paraguai, Argentina e Uruguai.

Além do combate aos ilícitos, a Ágata contempla também Ações Cívico-Sociais (Acisos), que consistem em atividades como atendimento médico, odontológico e hospitalar aos locais onde concentram famílias carentes. De acordo com o balanço integrado, as sete edições da Ágata resultaram em mais de 280 mil procedimentos de saúde, 57.698 atendimentos médicos e 55.230 odontológicos. Cerca de 9 mil pessoas foram vacinadas e distribuídos 219.003 medicamentos. As informações são do Ministério da Defesa.

Comentários:

Daniel Dalence Zambrana: Bom eu so boliviano e ontei estaba indo para corumba as 11.30 e so pasei laaa pelas 13.10pm em resumen estaba com 2 criancas de 3 e 1 ano e a fila para esse controle e bom controlar mais seria bom as veces chevar aqueles cachorros farejadores que o cachorro da uma volta no carro e no maximo fica 3 minutos por carro e o controle e mais rapido e pega rapido aqueles narcotraficantes que deixam mal o pais onde eu moro e levan direto para a cadeia o controle e bom mais o tempo que as pessoas fican ahi esperando e muito ruin nao tem consideracao das criancas que fican esperando pior ainda que tem muitos bolivianos que estudan em corumba e ahi como fica esa gente eu estaba indo almocar onde minha sogra em corumba mais almoco parecia janta pelo tempo que a gente ficou esperando seria bom que tomen cartas no asunto e levem aqueles cachorros que mencionei que sao mais efectivos na procura de droga e intorpecentes....

arivaldo paiva: De que adianta essa parafernália??? Assalto na frente do exército e nada foi feito!!!

Francisco Silva: serah que essa operacao eh mesmo eficaz ou eh somente mais uma propaganda do governo? porque soh apareceram agora nas vesperas da copa do mundo? e o resto do ano?

JORGE ROJAS CONDE: Hoje passei de moto pela fiscalização que está sendo realizado na fronteira e dei uma sugestão ao oficial do exercito que está agora de plantão, solicitando de que seja feita a fiscalização na parte da frente da recita federal que esta fechado para o transito para que retorna da Bolivia, para que istó de uma agilidade na fiscalização, mas me foi informado pelo oficial do exercito de que esta solicitação já havia sido feito ao seu comandante o qual não aceitou, pois como ELE não fica na fila por mais de 2 horas não tem com o que se encomodar, deixando nós os cidadões que trabalhamos e precisamos estar constamente no país vizinho que passemos este constragimento da espera de + de 2 horas na bendita fila, comandante sejá mais sejá mais compreensivo com este povo que trabalhamos com a fronteira, pois merecemos seu respeito tambem.