Marcelo Fernandes em 17 de Fevereiro de 2014
A Marinha deu início nesta segunda-feira, 17 de fevereiro, à Operação Amazônia Azul. O objetivo é intensificar a fiscalização nas águas jurisdicionais brasileiras – marítimas e interiores – visando garantir a segurança do país e treinar a força naval para atuação durante a Copa do Mundo de 2014.
Em todo o Brasil, são empregados 30 mil militares; 60 navios e 15 aeronaves. A fiscalização, que vai até o dia 22 deste mês, conta com participação da Polícia Federal, Ibama, Receita Federal, Força Aérea Brasileira (FAB), Petrobras e Transpetro.
Fotos: Anderson Gallo/Diário Corumbaense
Fiscalização acontece ao longo de mais de 1.200 quilômetros do rio Paraguai entre a foz do rio Apa até as proximidades de Cáceres
No rio Paraguai, área de atuação do 6º Distrito Naval, a Marinha emprega efetivo de 700 homens na Operação Amazônia Azul. A fiscalização acontece ao longo de mais de 1.200 quilômetros do rio Paraguai entre a foz do rio Apa até as proximidades de Cáceres.
Os militares do 6º Distrito Naval – com equipes da Polícia Federal, Ibama, Polícia Militar Ambiental (PMA); Receita Federal e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – realizam patrulha e inspeção naval; fiscalização e controle de tráfego fluvial; levantamento hidrográfico; manutenção do balizamento entre Ladário e Cáceres.
O Comando da Marinha em Ladário emprega ainda nove navios; 20 embarcações de apoio e dois helicópteros. O Navio de Assistência Hospitalar Tenente Maximiano está na calha do rio Cuiabá, onde a Amazônia Azul promove ações cívico-sociais para atendimento médico e odontológico da população ribeirinha daquela região.
Detalhes da operação foram apresentados durante entrevista coletiva
A ação militar ainda conta com utilização de cão farejador, da Força Nacional de Segurança Pública, e a participação de dois oficiais da Marinha da Bolívia. A presença de militares estrangeiros, explicou o comandante do 6º Distrito Naval, contra-almirante Edervaldo Teixeira de Abreu Filho, é para que as Forças Armadas dos países vizinhos tenham conhecimento que a operação é um exercício de paz. “Vamos fiscalizar o cumprimento de leis e regulamentos e reprimir ilícitos de toda ordem nas águas jurisdicionais brasileiras, mar e interiores”, afirmou o contra-almirante.
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