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Forças Armadas dão início à Operação Ágata 6 em quatro Estados

Camila Cavalcante em 09 de Outubro de 2012

O Ministério da Defesa deu início, nesta terça-feira, 09 de outubro, a uma nova operação militar de combate a ilícitos fronteiriços. A Operação Ágata 6 é coordenada pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) e não tem data para ser encerrada.

As tropas militares estão presentes em quatro Estados: Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Acre. O trecho estende-se do município de Corumbá (MS) a Mâncio Lima (AC). Antes de deflagrar a ação, o governo brasileiro, por meio dos Ministérios da Defesa e das Relações Exteriores, informou aos governos boliviano e peruano sobre a mobilização.

Anderson Gallo/Diário Online

Comandantes das Forças Armadas e representantes das forças auxiliares participaram de coletiva que anunciou nova operação

Na fronteira Brasil-Bolívia, estão envolvidos na operação cerca de 1,3 mil homens da Marinha, subordinados ao Comando do 6º Distrito Naval, sediado em Ladário. Destes, 450 atuam em atividades diretas de repressão e fiscalização. Já o Exército irá empregar o efetivo de 676 homens nas atividades.

Representantes dos principais órgãos de defesa que atuam em Corumbá e Ladário (Exército, Marinha, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Militar Ambiental, Polícia Federal, Força Nacional de Segurança e Receita Federal), se reuniram na tarde desta terça-feira, em entrevista coletiva na sede do 6º Distrito Naval.

"O objetivo das operações que agrupam as forças dos diversos órgãos nacionais é reduzir a incidência dos crimes fronteiriços e ambientais, além de permitir que os trabalhos aproximem as forças de defesa do país, numa cooperação mútua", explicou o contra-almirante Rodolfo Frederico Dibo, comandante do 6° Distrito Naval.

Arquivo Diário

Posto Esdras, na fronteira de Corumbá com a Bolívia, é um dos pontos de fiscalização

A Ágata 6 terá as seguintes atividades: inspeções, vistorias e revistas; inspeções em aeródromos, combustível de aviação, aeronaves e pilotos; notificações e inspeções em acampamentos ribeirinhos; interrogações de embarcações pelo sistema AIS; inspeções de embarcações e condutores; postos de bloqueio e controle de estradas (PBCE) e fluviais (PBCFlu); patrulhas e reconhecimentos navais, terrestres e aéreos; fiscalizações de produtos controlados; operações de apoio à população (ACISO); atendimentos médico-odontológicos; atendimentos diversos ao cidadão; reconhecimentos eletrônicos por aeronaves e interceptação aérea, pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA).

A Ágata 6 terá ainda o reforço de dez ministérios e 20 agências governamentais - entre as quais a Polícia Federal, a Receita Federal, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), o Ibama, o ICMBio (Instituto Chico Mendes), a Funai, a DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) e a ANP (Agência Nacional do Petróleo) - que elevarão o efetivo total para cerca de oito mil profissionais nos quatro estados. Setores de segurança pública estaduais e municipais, como polícias militares e civis e guardas municipais, também foram mobilizados para atuar na operação.

 

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