PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Polícia Civil aguarda melhora no reajuste salarial para discutir em assembleia

Midiamax em 03 de Maio de 2012

Em reunião com o titular da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), Wantuir Jacini, na manhã desta quinta-feira (03), policiais civis, através de representantes do Sinpol/MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), obtiveram a promessa de melhorias quanto à negociação salarial e agora aguardam a nova assembléia da categoria, a ser realizada no sábado (05), para decidir se aceitam ou não o que foi proposto.

"Ainda não fechamos a negociação. Amanhã (04) Jacini nos prometeu melhorias, em uma nova rodada de negociações que irá ocorrer às 10h30, na Sejusp. O governo alega dificuldades financeiras, afirmando que a arrecadação do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) caiu bastante", conta o presidente do Sinpol/MS, Alexandre Barbosa da Silva.

Atualmente o salário bruto dos policiais civis é de R$ 2.142, em um contingente que chega a 1,8 mil trabalhadores no Estado. Aos investigadores, escrivães, papiloscopistas e agentes de polícia científica foram oferecidos reajustes de 9,15%, em contrapartida do pedido de aumento da categoria, que é de 25%. Já para os delegados e cargos acima o reajuste equivale a 6%.

"As negociações já são para fechar a folha de pagamento até o dia 17 deste mês e os servidores receberem no dia 1° de junho. Mas tudo o que for proposto terá de ser aprovado em assembleia da categoria, onde até a deliberação de greve não fica descartada", afirma o presidente do Sinpol/MS.

Com relação à negociação salarial dos policiais e bombeiros militares, na qual eles cederam ao reajuste proposto pelo governo, em última assembleia no dia 27 de abril, o presidente afirma que ‘tudo pode acontecer'. "Cada categoria tem o seu jeito de negociar e esperamos avançar amanhã. Mas a categoria já garante que não aceita o reajuste de 9,15%, que seria a proposta inicial do Governo do Estado", explica o presidente do Sinpol/MS.

Com relação à "Operação Tolerância Zero", o presidente afirma nem citar mais as ações, por conta de uma decisão do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Publicada no dia 20 de abril, a determinação do desembargador Sérgio Martins estipula uma multa diária de R$ 30 mil, a ser paga pelo Sinpol/MS, caso a operação continue ocorrendo.

"Na verdade este foi um nome fictício criado pela categoria, para demonstrar o nosso trabalho que já é feito no dia a dia", concluiu o presidente da Sinpol/MS. A terceira assembléia da categoria será realizada a partir das 10h, na sede do sindicato.

 

PUBLICIDADE