Fronteira Brasil-Bolívia recebe ações da Operação Ágata 3

Teve início nesta quarta-feira, 23 de novembro, em toda a zona de fronteira de Mato Grosso do Sul - incluindo Corumbá - as atividades da Operação Ágata III, desenvolvida pela Marinha, Exército e Aeronáutica. Equipes da Polícia Federal (PF); Ibama; Secretaria da Receita Federal; Polícia Rodoviária Federal (PRF); Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam); Agência Nacional de Aviação Civil (Anac); Fundação Nacional do Índio (Funai); Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e de órgãos de segurança pública dos Estados do Acre; Amazonas; Mato Grosso; Mato Grosso do Sul e Rondônia participam da operação.

Fotos: Anderson Gallo/Diário Online

Desde ontem, militares do Exército patrulha fronteira do Brasil com a Bolívia, no Posto Esdras

As Forças conjuntas realizam nas fronteiras ações de interdição de pistas de pousos irregulares e atracadouros clandestinos; patrulha naval nas calhas dos rios; bloqueios e controle de estradas; reconhecimento especializado de fronteira; revista de veículos; embarcações; interceptação de aeronaves suspeitas e ações cívico-sociais nas comunidades carentes.

A Operação Ágata faz parte do Plano Estratégico de Fronteiras, que abrange uma área de 2.357 milhões de quilômetros quadrados, o que equivale a 27% do território nacional. As ações cobrem os principais pontos da linha de fronteira.

Para coibir as práticas criminais, são empregadas embarcações, aeronaves e veículos militares em diversas áreas delimitadas de acordo com levantamentos realizados para a Operação. Além do combate à criminalidade, a Operação Ágata visa realizar ações sociais às populações carentes de diversas localidades a serem atendidas nas ações cívico-sociais. Serão oferecidos serviços de assistência hospitalar através da Marinha, Exército e Aeronáutica.

A ofensiva militar dedicará atenção especial ao patrulhamento aéreo, marítimo e terrestre junto às fronteiras, principalmente ao longo de mais de seis mil quilômetros da fronteira com a Bolívia e Peru. A faixa principal de atuação vai de Baía Negra, no Mato Grosso do Sul, até Tabatinga, no Amazonas.

Na quarta-feira, 23 de novembro, numa coletiva de imprensa, o general Ferreira, do Comando Militar do Oeste explicou que a Operação Ágata 3, assim como as que a antecederam, tem como objetivo fiscalizar a faixa de fronteira. "O Governo Brasileiro sempre tem o cuidado de manter informações aos países desta faixa e buscar cooperação", disse.

O general ressaltou ainda em sua entrevista em Campo Grande, que as ações são tomadas de acordo com as informações obtidas pela Inteligência. A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) apontou que sua atuação tem dois focos: obter o conhecimento de inteligência e reportar os relatórios do que está ocorrendo na Operação. Com informações do site Midiamax.

Operação aconteve nos estados de Mato Grosso do Sul; Mato Grosso; Rondônia e Acre