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MS vai receber recursos para segurança nas fronteiras

Fonte: Notícias MS em 04 de Novembro de 2011

O Ministério da Justiça (MJ) vai destinar R$ 35 milhões para fortalecer as ações de segurança em 11 Estados brasileiros localizados na divisa com outros países. Mato Grosso do Sul deverá receber R$ 3,5 milhões, que serão destinados aos municípios de Corumbá, Dourados e Ponta Porã.

Conforme Portaria da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), os recursos deverão ser aplicados nas seguintes áreas: fortalecimento dos Gabinetes de Gestão Integrada de Fronteira (GGIFron) inteligência policial e reaparelhamento da perícia.

Além de Mato Grosso do Sul, os Estados do Acre, Amazonas, Amapá, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul e Santa Catarina têm até o dia 13 de novembro para cadastrar os projetos no sistema Siconv, do Ministério da Justiça.

O secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini, informou que os recursos integram o Plano Estratégico de Fronteiras lançado em junho deste ano pelo governo federal, e que pretende modernizar e aparelhar organismos policiais dos 11 Estados fronteiriços com o objetivo de intensificar o patrulhamento da fronteira nacional. "Estamos trabalhando em várias vertentes, e temos outros projetos sendo elaborados destinados à área de comunicação das polícias e melhorias para o DOF, garantiu o secretário.

Segundo o titular da Sejusp, o plano nacional já está sendo executado e é amplo, prevendo um conjunto de ações executivas e operacionais que visam ao fortalecimento da prevenção, fiscalização e repressão dos delitos praticados na faixa fronteiriça.

No mês de setembro, lembrou Jacini, o Estado recebeu 11 viaturas destinadas à Polícia Militar para ações de combate ao crime na fronteira que já estão atuando, no combate aos crimes mais comuns nesses locais, como o tráfico de drogas, contrabando, roubos e furtos. "Fornecer melhores equipamentos e garantir a segurança dos 44 municípios que fazem parte da região de fronteira é nossa grande preocupação", disse Jacini.