Afirmação foi feita pelo secretário geral da Marinha em visita à região
Da Redação em 25 de Agosto de 2011
"A Marinha tem se engajado em práticas para ajudar na segurança da fronteira e, a qualquer momento, poderá atuar na linha entre Corumbá e Bolívia". A afirmação foi feita pelo almirante-de-esquadra Eduardo Monteiro Lopes, secretário geral da Marinha que veio à região fazer inspeção no 6º Distrito Naval de Ladário. Segundo ele, o Plano Estratégico de Fronteiras, editado pelo Governo Federal, permite a participação dos militares no combate ao crime organizado, mas ela tem que ser provocada, ou seja, é necessário que a Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Estado convoque os fuzileiros.
"Sempre que a Marinha for chamada, for solicitada a participar dessas atividades, ela apoiará respaldada na lei", afirmou Monteiro. Segundo ele, as autoridades ligadas à segurança têm feito solicitações e tem recebido respostas positivas, a exemplo do que aconteceu no Rio de Janeiro, onde os fuzileiros tomaram os morros controlados por traficantes, utilizando blindados de última geração.
Aqui na região de fronteira com a Bolívia, o 6º Distrito Naval de Ladário, mantém um grupamento de fuzileiros navais com total conhecimento de toda a região, inclusive altamente treinados para ações no Pantanal, em locais de difícil acesso e também em regiões de mata. No caso de a Marinha ser convocada, até aeronaves poderão ser empregues no trabalho, uma vez que o Distrito Naval conta com um esquadrão de helicópteros, aeronaves essenciais para fazer o patrulhamento dos mais de duzentos quilômetros de fronteira seca e mil e quinhentos quilômetros de fronteira fluvial, pelo rio Paraguai, com o território boliviano.
Monteiro Lopes garantiu que o relacionamento entre a Marinha e os órgãos de segurança têm sido excelente. "A atividade das Forças Armadas, nesse contexto, é muito mais de apoio. A lei que regulamenta a atividade das Forças Armadas nesse setor, tem claramente o espírito de colocá-las à disposição da sociedade, para apoiar as atividades policiais", frisou Monteiro Lopes.
A segurança pública é um dos maiores problemas desta região de fronteira por causa da proximidade com a Bolívia, país considerado um dos maiores produtores de cocaína do mundo. A coca, uma planta cultivada nas regiões mais altas e frias da Bolívia, como no Estado de Cochabamba, onde fica Chapari, a cidade onde nasceu o presidente Evo Morales, é destilada em território boliviano e depois distribuída para outros países.
No Brasil, uma das principais portas de entrada é Corumbá, por onde a droga é enviada para os grandes centros consumidores, como a capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, São Paulo e Rio de Janeiro. Os traficantes também enviam um percentual para a Europa e Estados Unidos e Ásia, sendo que a droga que sai da Bolívia é considerada pura e, normalmente, é desdobrada e de cada quilo pode-se fazer quatro.
A Polícia Federal estima que cerca de duas toneladas da droga passem todos os meses por Corumbá, e muito pouco desse montante é apreendido. O maior problema seria exatamente a falta de estrutura das polícias que enfrentam problemas de efetivo, pouco armamento, poucas viaturas e até falta de combustível. Com tantos problemas, a atuação das Forças Armadas é considerada primordial para ajudar a combater o tráfico, o atravessamento de carros roubados para a Bolívia e para a diminuição dos índices de criminalidade.
Ary: ...Balela!
jorge: Tanto bla bla bla pra que, temos qe mudar as leis(congresso) qe elas sejam mais duras, nossos filhos correm riscos,qe haja confisco dos bens desses baroes do trafico qe vivem no meio da alta sociedade em todo pais,o resto é trabalhar com a inteligência.
claudio: Essa conversa já vem de muito tempo.quero ver se esses salvadores da pátria vão querer segurar a bronca de mexer com crimes e com a população.Aonde tem dinheiro vai ter corrupção , e nossas ilibadas forças armadas não vão querer aparecer negativamente frente a população.
arivaldo: Seria bom ver os fuzileiros navais no combate contra inimigo real,pra sabermos se realmente estão preparados,que simulação,teatro são bons,como aquele que vimos no porto geral,onde o inimigo não atira e vencem fácil!!!
aldo: Sempre essa conversa fiada,servi a 25anos atras e o discurso é o mesmo,não muda nada.Sempre os Fuzileiros Navais fazem operações no pantanal,mas o inimigo é apenas fictícios... Talvez seria o momento de se fazer alguma coisa útil e parar de gastar o dinheiro público com manobras evasivas,e sem futuro!!!
Iracemi Pereira da Cruz: Gostaria que a imprenssa falada, escrita etc.. juntamente com os movimentos sociais e populares façam uma campanha solicitando ao governador do estado (secretaria de justiça e segurança publica) para que ele convoque os fuzileiros navais para patrulhar a nossa fronteira. surgiro ao diario corumbaensse que faça uma enquete sobre o assunto. Quero lenbrar que alem da droga que passa por corumbá e é levada para outros estados e países fica uma boa quantidade aqui em corumbá nas mais de 100 bocas de fumo que temos em nosso municipio trazendo muinta infelicidade para o nosso povo corumbaensse.
Roberto Ferreira: Ta tudo errado,por isso que a bandidagem deita e rola,essa atitude já deveria ser tomada muito antes,técnicas adequeridas tem que ser colocado em pratica,senão não tem utilidade ficar armazenando pra nada,a sociedade eria agradecer muito... ajudar.
NRodrigo: já dizia o poeta> Cada povo merece o governo que Tem :/
helvécio: quem sabe se a Srª Dilma e o Sº Ministro da Defesa não se sensibilizam com os militares das FA e paga o que nos deve (28,86% ) de direito e pensam mais rápido no nosso aumento,após os milicos das FA comessarem a lidar com o público. Parem de ficar jogando com o nosso dinheiro e pagam logo estas merrecas de direito...
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