Camila Cavalcante em 17 de Junho de 2011
Em três dias - entre 14 e 16 de junho -, a Operação Atalaia 2011, desenvolvida pelo Exército, revistou 1.467 veículos terrestres e fez a vistoria de 25 embarcações. O balanço foi apresentado na tarde desta quinta-feira, 16 de junho, pelo coronel Nicanor Marques Neto, chefe do Estado-Maior da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira. "Até agora, a Operação Atalaia não realizou nenhuma apreensão, porém, estamos em atividade para coibirmos crimes transfronteiriços e ambientais com a intensificação da ação das Forças Armadas nos limites fronteiriços de Mato Grosso do Sul", afirmou o coronel Marques Neto.
De acordo com o chefe do Estado-Maior, além dos 500 militares, a ação já promoveu 11 Postos de Bloqueio e Controle de Estradas (PBCE); 8 patrulhas motorizadas; 6 patrulhas fluviais e 5 postos de controle fluvial. Os postos foram montados nas regiões de Corumbá, Forte Coimbra e Porto Murtinho. As ações não possuem data para término e são realizadas 24 horas por dia.
Apesar de não ter registrado apreensões, as parcerias com os órgãos de apoio continuam, são eles: Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Ibama, Receita Federal, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Ambiental, Polícia Civil e Força Nacional de Segurança Pública.
"Apesar de a Operação Atalaia ser desenvolvida apenas neste período, há outras operações que são desenvolvidas ao longo do ano, como podemos citar a Operação Cadeado. São operações com nomes diferentes, porém, com os mesmos propósitos", explicou o coronel após ser questionado, em entrevista coletiva, sobre os motivos de a Atalaia não ser realizada em outros períodos do ano.
Em Corumbá
Em Corumbá a Operação Atalaia é realizada nas estradas do Jacadigo e vicinais; Posto Esdras; BR-262 e uma guarnição faz patrulhas na trilha que liga indiretamente, Brasil e Bolívia, conhecida como "Trilha do Gaúcho".
"O Exército tem tomado uma série de medidas com relação à Trilha do Gaúcho. A última delas foi o levantamento de um recurso que permitirá a construção de um alambrado na região, mantendo assim, a segurança no local", concluiu o coronel Marques Neto.
O Diário apurou que nesta semana, o Exército de Corumbá iniciou a construção de uma cerca para manter a segurança na fronteira Brasil-Bolívia. Os militares realizaram a limpeza do terreno. A trilha foi totalmente interceptada por galhos de árvores, impedindo o costume de atravessar a fronteira por este atalho.
De acordo com a legislação, as pessoas que se utilizam do atalho para ter acesso à fronteira, ferem o código aduaneiro, pois, realizando esse tipo de ação, descumprem vários processos de legislação.
Edison Barroso de Vasconcellos: Quem é esse tal de Maninho qua faz críticas as Forças Armadas sempre com deboche e total falta de respeito?
arivaldo: Falta de respeito em expressar os pensamentos,acho que acabou a"ditadura",fazeda nossa historia.Caro Edison,perdeu a chance de ficar calado.É só o Exército mostrar resultado que todos irão parabenizar inclusive esse maninho.
arivaldo: Que eficiência!!! mil veículos,isso que é vontade,parabéns!!! Só não vi o que prenderam,mas se continuar assim,com certeza irá prender.O importante é tentar.DEUS os abençoe!!!
antonio: o proprio balanço do oficial responsavel ja diz tudo, tenho certeza que as operaçoes normais teem mais efeito do que todo esse aparato que diga-se de passagem é muito custoso para o pais ,a unica coisa que me deixa sentindo uma certa repulsa é a maldita vergonha de ser revistado (colocam as maos nas partes intimas)do mais tudo certo a proposito so fui 2 vezes em corumba e fui revistado 3 vezes é mole ou quer mais eu é que nao gostaria de morar ai (nada contra a população local) tudo de bom a todos!!!!!!!!!!
claudio: Conhecem aquele ditado:"O PREÇO DA LIBERDADE É A ETERNA VIGILÂNCIA".
marcela: Quem não tenta,nunca vai saber se é possível ou não,Parabéns ao Exército!!! Afinal todos queriam que fosse para a frenteira,talvez com o tempo eles aprendem.
José de Alencar: Para quem não sabe esse tipo de ação é missão subsidiária e episódica prevista na constituição federal. A missão das forças armadas é muito mais ampla e estratégica do que ficar executando aquilo que é missão dos órgão policiais que são pagos e treinados para isso.
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