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Operação Pantanal completa 198 dias e combate ao fogo no bioma de MS continua

Portal de Notícias de MS em 16 de Outubro de 2024

Divulgação/Corpo de Bombeiros Militar

Bombeiros e brigadistas ainda combatem focos no Paiaguás

Com quatro focos ativos de incêndios florestais no Pantanal sul-mato-grossense, o Corpo de Bombeiros Militar, com o apoio das demais forças de segurança nacionais e estaduais empenhadas na Operação Pantanal 2024 há 198 dias, mantém ações de combate ao fogo nas regiões do Paiaguás e Abobral (Passo do Lontra).

Um dos principais focos está na divisa com o Mato Grosso. O incêndio registrou, na terça-feira, uma linha de fogo de aproximadamente 40 quilômetros de extensão. As chamas passaram para o Mato Grosso do Sul vindas do estado vizinho, iniciada no Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense.

Também estão em monitoramento focos em Corumbá (nas regiões pantaneiras do Paiaguás, Nabileque, Paraguai-Mirim, Forte Coimbra, Serra do Amolar, Albuquerque), Rio Negro (Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro), Costa Rica, Aparecida do Taboado, São Gabriel do Oeste, Dourados, Coxim, Inocência, Paranaíba, Naviraí (Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema), Miranda, Porto Murtinho, Nioaque e Aquidauana.

Um novo ciclo de trabalho na temporada de incêndios florestais teve início, inclusive com a troca de dez bombeiros militares do Rio Grande do Sul, estado que continua a apoiar as ações de controle e extinção do fogo no Pantanal.

Divulgação/Corpo de Bombeiros Militar

Na divisa com o Mato Grosso, linha de fogo tem aproximadamente 40 quilômetros de extensão

As ações contam com o apoio do GOA (Grupamento de Operações Aéreas), que auxilia os militares que fazem o combate direto em solo. As equipes monitoram áreas impactadas e nas localidades onde estão instaladas as 12 bases avançadas, que contribuem para uma resposta mais ágil para o início do combate, em caso de ocorrência de fogo.

As chuvas que ocorreram desde o fim de semana passada contribuíram para aliviar a situação, especialmente após o período de seca. Porém, o Pantanal ainda enfrenta condições climáticas adversas, principalmente em relação às altas temperaturas e variação dos ventos, que elevam os riscos de incêndios florestais.

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