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Moinho Cultural e UFMS promovem júri simulado para discutir racismo e xenofobia

Da Redação com assessoria de imprensa em 05 de Junho de 2024

Na sexta-feira (07), a partir das 14h, o Instituto Moinho Cultural Sul-Americano promove um júri simulado, com a colaboração da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), para discutir racismo e xenofobia com crianças e adolescentes atendidos pela instituição. Participantes do PCAF (Programa Criança e Adolescente Feliz), da Cidade Dom Bosco, também vão acompanhar o júri.

Reprodução

Responsável pelo Núcleo Social do Moinho Cultural, Jessyka Karoline, explica que este é o terceiro ano consecutivo que a atividade é realizada. “O júri simulado surgiu com o objetivo de fazer com que nossos participantes fossem adquirindo senso crítico diante das situações vivenciadas no dia a dia. Neste ano, convidamos o curso de Direito da UFMS para nos auxiliar nas questões jurídicas”, afirma.

De acordo com a assistente social, o racismo e xenofobia foram escolhidos como tema justamente por conta da quantidade de casos que são noticiados. “Queremos levar à reflexão de que não precisa ser maior de 18 anos para que haja uma consequência dos atos praticados. Assim, tornando as crianças e adolescentes bons cidadãos, cientes dos seus direitos e deveres”, destaca.

Já em preparação para o júri simulado, as crianças e adolescentes do Moinho Cultural e da Cidade Dom Bosco participaram de encontros com os professores Antônio Leonardo e Priscila Tinelli, do curso de Direito da UFMS - CPan, em que foi explicado o funcionamento do tribunal do júri e os papeis desenvolvidos pelas partes no julgamento. Acadêmicos da UFMS que fazem parte do projeto de extensão também foram capacitados ao longo destes encontros para conduzirem a atividade.

“Nessa primeira mostra, será levado a julgamento um caso adaptado de injúria racial em contexto escolar, que promoverá reflexões com toda comunidade escolar sobre a importância do combate ao racismo nas escolas, com a possível responsabilização dos agentes infratores. A atividade tem cunho pedagógico e busca dialogar com a sociedade corumbaense sobre problemas recorrentes”, pontua o professor Antônio Leonardo.

Para o coordenador da Cidade Dom Bosco, a participação dos adolescentes da instituição no júri simulado é importante para conscientizá-los da importância de combater tanto o racismo quanto a xenofobia.

“Essas são violências que eles encontram no ambiente escolar e em outros ambientes em que estão inseridos. A Cidade Dom Bosco tabalha continuamente as temáticas, pois sabemos a importância de preparar os adolescentes para combaterem essas violências. As instituições juntas fortalecem a preparação desses atendidos para serem multiplicadores em todos os ambientes, com o objetivo de combater essas violências que infelizmente ainda estão presentes em nossa sociedade”, defende.

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