PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Agepen já capacitou mais de 650 policiais penais em Armamento e Tiro, Vigilância e Escolta

Portal de Notícias de MS em 21 de Outubro de 2022

Em continuidade à capacitação constante, mais 25 servidores da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) finalizaram, nesta-sexta-feira (21), o Curso de Armamento e Tiro, Vigilância e Escolta (CAVE). Desta vez, as aulas foram ministradas no município de Três Lagoas, totalizando 656 policiais penais já qualificados em todo o Estado, em 16 diferentes edições.  

Com cinco dias intensos de treinamento, a qualificação envolveu avaliação psicológica, teoria e prática. Dentre os conteúdos abordados está funcionamento e manuseio de armas de fogo, aspectos éticos e legais inerentes tanto à escolta prisional quanto à vigilância de muralhas, critérios de vigilância e segurança nas muralhas das unidades prisionais, entre outros. 

“O servidor é o principal patrimônio da instituição e temos buscado avanços estruturais para melhor preparar e equipar a Polícia Penal”, ressaltou o diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, reforçando que o objetivo é capacitar todos os policiais penais, de forma a qualificá-los para o desenvolvimento das atribuições. 

Presente no encerramento, o diretor-geral da Polícia Penal, Valdimir Ayala Castro, destacou o avanço que essa transformação proporcionou aos profissionais, que hoje estão atuando dentro e fora dos presídios. “Essa capacitação institucional é um meio para preparar para essa nova realidade e vem ao encontro do fortalecimento da nossa carreira”, afirmou. 

Organizada pela Escola Penitenciária (Espen), o corpo docente do curso envolveu 11 servidores da Agepen, integrantes do Comando de Operações Penitenciárias (COPE), altamente capacitados, além de um servidor do Corpo de Bombeiros Militar, sargento Ronaldo Cadário.

Realizado pela segunda vez em Três Lagoas, participaram policiais penais do município, bem como das cidades de Bataguassu, Cassilândia e Paranaíba. 

Em discurso, o policial penal Tonin José Martins Ferreira, que falou em nome da turma, frisou a responsabilidade das novas atribuições e a relevância do curso para o desenvolvimento das atividades de forma eficiente e segura. “A mudança não é somente de nomenclatura da profissão, é muito mais profunda, temos que mudar paradigmas, conceitos e postura. Mas a primeira pessoa que precisa ser convencida dessa mudança somos nós mesmos”, declarou, parabenizando os instrutores pela disposição em transmitir todo o conhecimento.  

O curso contou com apoio da direção da Penitenciária de Três Lagoas; Clube de Tiro do município; Instituto Federal de Mato Grosso do Sul; Prefeitura Municipal através da Secretaria de Esporte, Juventude e Lazer; Ministério Público Estadual; Colégio Salesiano Dom Bosco; e Centro Juvenil Jesus Adolescente. 

Esta representa a XVI edição do Curso de Armamento e Tiro, Vigilância e Escolta (CAVE), já tendo sido realizada, além de Três Lagoas, nas cidades de Campo Grande, Corumbá, Dourados e Naviraí. 

A solenidade de encerramento contou, ainda, com a presença do diretor da Escola Penitenciária, Vilson Guedes; comandante de Operações Penitenciárias, Richard Dias; diretores de unidades penais de Três Lagoas, Raul Augusto Sá Ramalho (masculino fechado), José Antônio Garcia Sales (Colônia Penal) e Juciane Aparecida Tiburtino Alves Lopes (feminino); além do diretor do Estabelecimento Penal de Bataguassu, Luiz Fernando da Silva Jesus; e servidores da Agepen. 

PUBLICIDADE